Um vento forte despertou a minha mente:e me conduziu para uma distância contraditória

Um conto ou uma crônica , você é quem decidirá.

“A moral cristã impede o

indivíduo de buscar sua

verdadeira grandeza,

pois o encoraja a se

contentar com a

submissão e a

obediência”

(Friedrich Nietzsche)

Sou desobediente diante das religiões e digo que:
não tem só um universo, tem um infinito de universos. Sou Guilhobel e tenho usado 77 anos do tempo terrestre, para chegar neste momento em 2025.

Eu sai de minha própria vida, para percorrer um caminho que vai além dos buracos negros.

Nada que me tocasse, sons que chegassem, lembranças que voltassem:

afastariam a força daquele vento que despertou a minha mente e soltou o meu perispírito.

Esse também chamado de “corpo astral”, que faz parte dos meus sonhos, onde tudo é possível e é nele que a nossa mente manifesta nossas melhores habilidades de imaginação. Com ele é possível realizar experiencia fora do corpo humano, desencaixar do corpo físico com sua própria vontade.

Assim deixei o vento me levar, me levantar, me carregar, me enrolar em seus redemoinhos até o alto dos céus, e além de tudo que eu poderia pensar, em lugar que jamais pensei estar.

Não havia escuridão, as luzes dos céus iluminavam um chão de estrelas, envolviam meu espírito em um teto com tudo que o universo podia dar.

Passei próximo dos anéis em volta de Saturno e foi uma visão esplendorosa. Vi o nono (9º) planeta – hipotético Planeta X – que está muito além de Netuno, que até nossos cientistas não conseguiram provar a sua existência dentro do nosso sistema solar. Mas, ele existe e orbita o Sol a uma distância média 20 vezes superior à de Netuno.

Senti meteoritos e cometas passarem, planetas e luas ficarem na nossa galáxia, a Via Lacta, que com o seu “círculo leitoso” com suas características iam ficando para trás.

Percebi que o tempo, nesta condição de viagem astral, não é linear é cíclico, ele é um eterno retorno, sem começo nem fim. Posso voltar em um simples piscar de olhos.

Tem um padrão eterno e imutável (cíclico) e foram estas concepções diferente do tempo linear, que influenciaram a minha mente, conduzindo o meu espírito para esta viagem. O tempo também é relativo, a velocidade influi no tempo e meu espírito (perispírito) ultrapassou em muito a velocidade da luz, onde o tempo deixa de existir.

É nesta incrível velocidade que viajo com meu espírito, sabendo agora que o tempo parou, e nada envelhece mesmo me trazendo novos conhecimentos.

Seguindo a minha viajem:
avistei na frente a estrela “Sagitário A”, que está a 27 anos-luz do nosso sistema solar. O “canal “que me levou até ela, encurtou como que em um salto em um trilhão de vezes a minha viagem, até que a velocidade, fez o tempo deixar de existir.

Asteroides e cometas com suas correntes brilhantes, continuavam a passar tão perto, que tenho a sensação que quase chego a colidir.

Já passei além do local que está hoje a Voyager 2, com suas 4 antenas, que descobriu a 14 luas de Júpiter.

A Voyager 2 foi o primeiro objeto construído pelo homem que foi além de Urano, está hoje a mais de 20 bilhões de km da Terra, ela passou todos os limites da influência do Sol, e é, o que aconteceu comigo nesta viagem fantástica.

Também o James Webb foi lançado em 2021, este novo maquinário é capaz de ver – entrando no infravermelho – através da poeira e gás, revelando o nascimento de estrelas. Minha condição nesta viagem, não é física e ultrapassa em tudo o que estes equipamentos podem alcançar.

Entrei em um Buraco Negro, dito pelas ciências, mas eles estão enganados “não é um buraco negro” é uma janela que não tem dimensões espaciais e nos abre a visão para um centro de um universo sem idade.  Um eterno que não teve começo e não tem fim.

O Big Band não existiu, o homem está acostumado a pensar em coisas que tem dimensões espaciais onde tudo tem um começo ou limites. Esse é o problema para a ciência que só pode fazer cálculos com coisas finitas – que tenha quantidade de comprimento, altura, largura e espaços definidos – uma vez que o que é infinito é algo insolúvel .

O universo infinito não tem altura, largura e comprimento. Cada vez mais achamos galáxias que – tem bilhões de anos, sem sinal de nascimento – como os 13,8 bilhões de anos atrás, que é quando a ciência diz ter havido o Big Band. É neste local, que depois de eu ter atravessado a janela que a ciência chama de Buraco Negro, que estou viajando.

O cosmos é infinitamente estendido em todos as direções, não tem começo nem fim e sempre esteve onde está é sempre estará.

Ele, só é finito, para as religiões e para os cientistas que não tem base para fazer seus cálculos.

Quem sabe, no futuro com outros computadores quânticos possam concluir o que digo e vejo hoje.

ANALISES SOBRE A MINHA VIAGEM, “por mim mesmo”:

Primeira Análise: Perspectiva Religiosa…

Do ponto de vista do cristianismo, a crença em um Deus criador do universo sugere que tudo o que existe é parte do plano divino. No meu texto, ao descrever uma viagem astral e a percepção de um universo eterno e infinito, pode ser visto como uma exploração que conflita com a ideia de um começo e um fim, conceitos centrais na narrativa cristã da criação. A crença em um Criador implica que o universo, embora vasto e misterioso, possui uma ordem estabelecida e um propósito definido, que não se alinha exatamente com a descrição de um cosmos sem limites ou sem início.

Segunda Análise: Perspectiva Científica…

Cientificamente, a origem do universo é frequentemente explicada pela Teoria do Big Bang, que sugere um início há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. O meu texto, desafia essa narrativa ao afirmar que o universo é eterno e sem dimensões espaciais definidas. Essa visão contrasta com o entendimento científico de que o universo está em expansão e de que até mesmo a física fundamental é baseada em conceitos de tempo e espaço. O conceito de buracos negros como “janelas” para um universo mais amplo não é aceito pela ciência atual, que os vê como regiões de intensa gravidade onde a matéria não pode escapar. Assim, a abordagem reflete uma crítica ao naturalismo estrito da ciência contemporânea.

Terceira Análise: Conclusão Integrativa…

Integrando as visões religiosa e científica, do meu texto, que propõe um universo que transcende as limitações do tempo, espaço e até mesmo da lógica tradicional:

    Enquanto a perspectiva cristã enfatiza um início e um Criador, e a visão científica busca entender a origem através de provas e teorias, o meu relato sugere que ambas as abordagens podem encontrar um espaço de diálogo ao considerar a vastidão e a complexidade do cosmos. Um entendimento mais holístico pode ser possível, onde a experiência subjetiva do espírito e a busca por verdades científicas coexistam, oferecendo uma compreensão mais rica e multifacetada da realidade.
   Essa integração permite explorar as fronteiras do conhecimento humano, incentivando a reflexão sobre o que significa existir em um universo possivelmente infinito.

Por Guilhobel  A. Camargo  – Gazeta de Novo

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Respostas de 2

  1. Uma viagem incrível e verossimilhante… marcada pela espiritualidade e a ciências, se unidas teremos muitas descobertas e comprovações de outras tantas…

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