EUA estaria próximo de uma nova Guerra de Secessão?

Como cortina de fumaça, Trump acaba de colocar três navios destróieres na costa da Venezuela, alegando que irá combater narcotraficantes.

Após 164 anos da Guerra de Secessão, ocorrida entre 1861 e 1865, que foi um conflito armado entre os Estados do Norte (a União) e os Estados do Sul, parece que, novamente, os EUA caminham para uma nova divisão territorial. Desta vez, sem Abraham Lincoln, mas com Donald Trump, os americanos parecem estar à beira de um novo ciclo de fragmentação interna.

Essa situação acontece num momento em que um “filho pródigo” mata o seu próprio pai (ou seja, a nação americana), e um espólio — dividido entre os dois principais partidos políticos, Republicanos e Democratas — ameaça se fragmentar entre várias regiões e interesses. A nação, que outrora se apresentava como uma única entidade, está cada vez mais polarizada e fragilizada.

Desde o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, todos os presidentes americanos, em suas campanhas eleitorais, prometeram paz e o fim das guerras. Esses compromissos, muitas vezes, serviram para conquistar votos. Trump, por exemplo, prometeu, numa de suas campanhas, acabar com as guerras em apenas um dia. Quando assumiu o poder, passaram-se oito meses e essa promessa se transformou em um “quem sabe um dia”.

Como nos ensinou Milton Friedman, o excesso de poder estatal pode levar à tirania.
Um mercado livre é um contrapeso fundamental ao poder político. Friedman defendia que o Estado deveria ter um papel limitado na proteção da lei e na execução dos contratos. O aumento do intervencionismo de Trump contraria esses princípios e prejudica não só o povo dos EUA, mas também toda a comunidade internacional.

As comunidades de inteligência dos EUA, junto com banqueiros, maçonaria e militares — que, na prática, representam os verdadeiros governantes do país —, independentemente do presidente eleito, formam um “Conselho Superior” que exerce enorme influência sobre as decisões nacionais. Essas forças pressionam os governantes e mantêm guerras intermináveis desde 1945. No fundo, quem manda nos EUA são esses grupos de poder, e aqueles que tentam agir por si próprios frequentemente acabam como JFK, cujo assassinato até hoje permanece envolto em mistérios e suspeitas sobre os verdadeiros mandantes.

Recentemente, Trump conseguiu aprovar — com votos tanto de Republicanos quanto de Democratas — pela primeira vez na história, um orçamento superior a US$ 1 trilhão para as Forças Armadas. Os EUA contam com uma comunidade de inteligência composta por 18 agências, com mais de 100.000 funcionários e um orçamento anual de aproximadamente 106 bilhões de dólares.
Esses gastos (mais de US$.1 trilhão) equivalem, aproximadamente, ao PIB do Brasil em 2025.

As principais agências de inteligência sob o comando do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI) incluem:

  • CIA (Agência Central de Inteligência)
  • DIA (Agência de Inteligência de Defesa)
  • NSA (Agência de Segurança Nacional) – com cerca de 60.000 funcionários
  • NGA (Agência Nacional de Inteligência Geoespacial)
  • NRO (Escritório Nacional de Reconhecimento)
  • FBI (Federal Bureau of Investigation) – com aproximadamente 7.000 funcionários
  • Departamento de Estado (Escritório de Inteligência e Pesquisa)
  • Departamento de Segurança Interna (I&A)
  • Inteligência da Guarda Costeira (CGI)
  • Departamento de Energia (OICI)
  • Departamento do Tesouro (OIA)
  • DEA (Administração de Controle de Drogas) – com escritório de inteligência e segurança nacional
  • Inteligência do Exército, Marinha, Força Aérea, Corpo de Fuzileiros Navais e Força Espacial.

Este “complexo de inteligência” — composto por mais de 100.000 pessoas — muitas vezes age de forma autônoma, desobedecendo a princípios constitucionais.
Por exemplo, a 4ª Emenda da Constituição dos EUA garante que somente o Poder Judiciário pode autorizar buscas e apreensões, através de mandados expedidos por juízes. Contudo, agências como a NSA utilizam “Cartas de Segurança Nacional” — documentos entregues por chefes de setor a agentes — para autorizar buscas sem mandado judicial, violando flagrantemente a Constituição.

Hoje, com Trump na presidência, as duas câmaras do Congresso parecem ceder ao seu comando, entregando-lhe prerrogativas que ultrapassam os limites constitucionais. A NSA, que possui arquivos detalhados de tudo que Trump fez ou deixou de fazer de errado, obedece às ordens do presidente.
Trump, nos últimos dias, assumiu funções que antes só cabiam ao Executivo, atuando como “Chefe de Polícia” de cidades como Chicago, Los Angeles, Washington DC e Nova York. Essa interferência na polícia das grandes cidades ameaça a liberdade do povo americano.
A estátua da Liberdade, símbolo de esperança, parece estar “em risco de queda”, resistindo teimosamente.

Os tribunais, por sua vez, parecem cada vez mais distantes do cumprimento da Constituição. O lobby sionista, interessado em manter seus lucros na indústria armamentista, domina as decisões políticas e de segurança, muitas vezes ignorando as leis e os princípios democráticos.
Assim, os EUA deixam de ser uma nação para se transformar em uma espécie de “empresa gigante” — uma “Tio Sam” com poderes ilimitados, controlado por uma elite obscura.

O país enfrenta uma dívida impagável de aproximadamente US$ 37 trilhões, o que inviabiliza o pagamento de salários, benefícios e obrigações internas e externas.
A crise financeira, aliada às novas tecnologias desenvolvidas por China, Índia e outros países, empurra os EUA para um ponto de ruptura. Como tentativa de manter a sua sobrevivência, o governo realiza tarifas e sanções que beneficiam banqueiros e corporações, gerando lucros bilionários em operações de curto prazo — muitas vezes, antes mesmo da implementação dessas medidas.

Todo esse cenário revela uma possível “ditadura oculta”, que pode levar os EUA a uma nova Guerra de Secessão, mesmo que isso signifique mortes e caos.
Nas ruas das principais cidades, manifestações pedem “Fora Trump”, enquanto nos estados dominados por republicanos ou democratas, os protestos são constantes. A fragmentação do país parece inevitável, com a possibilidade de se dividir em várias nações menores, de extrema-direita, originadas de uma história marcada por roubo de terras dos povos indígenas, mexicanos e de países europeus e africanos.

Para agravar a situação, navios de guerra como USS San Antonio, USS Iowa Jima e USS Fort Lauderdale chegaram à costa da Venezuela, transportando 4.500 militares e mísseis. Essa operação, além de parecer uma cortina de fumaça diante do caos global promovido por Trump, visa intimidar Nicolás Maduro e controlar a maior reserva de petróleo pesado do mundo — em território controlado pelos interesses do Tio Sam e da CIA.





Nesta quinta-feira (21) fatal, 1.000.000 (um milhão)  de palestinos fogem da maior cidade de Gaza, da invasão total do exército sionista de Israel apoiado por Trump, com dinheiro e armas do TIO $AM . Em Gaza já foram mortos mais de 100 mil civis depois do 7 de outubro de 2023, quando cerca de 1.200 pessoas foram mortas.
Na Ucrânia, depois de Trump estender o tapete vermelho – para Putin no Alaska - a Rússia ataca com milhares de drones, como que tivesse o aval do senhor Trump.

Para encerrar com a dívida colossal de US$ 37 trilhões, o governo dos EUA enfrenta dificuldades extremas de pagamento, sem recursos para pagar os milhões de funcionários públicos e credores internos e externos que investiram em títulos do Tesouro.
A crise financeira, somada à fuga de capitais e à desvalorização do dólar, pode levar a uma desintegração econômica que afetará também a União Europeia, que possui fundos investidos na economia americana.

Hoje, (21/08/2025), o presidente do Federal Reserve enfrenta forte resistência às suas ações, com inflação crescente e pressão para reduzir as taxas de juros — uma situação incomum na história econômica dos EUA.
Previsões indicam que o dólar poderá “derreter” em breve, tornando-se uma moeda do passado — uma consequência direta das ações de Trump e da crise sistêmica que se alastra.

Assim, uma nova Guerra de Secessão, mesmo com perdas humanas, poderia ser vista por alguns como uma saída para o caos que se alastra nos EUA.

Se o país se fragmentar, o caos e a destruição podem ser maiores do que qualquer conflito anterior, levando os Estados Unidos a uma crise de identidade, de soberania e de estabilidade internas.

Importante lembrar que o objetivo fundamental da fundação dos Estados Unidos era descartar a monarquia britânica e estabelecer uma forma republicana de governo. Trump e seus “conselheiros secretos” estão acabando com tudo e tentando levar o mundo junto ….

Por Guilhobel A. Camargo — Gazeta de Novo

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