É tudo uma cortina de fumaça para esconder uma verdade que vem se consolidando, e que parece não ter mais volta.

É que o fim do império do Tio Sam está chegando desde que começaram mandando até a fábrica da Coca-Cola para a China, durante o governo Nixon.
As manchetes dos jornais escondem as verdades, não contam que a economia dos EUA está totalmente fora de controle.
Quando um país acumula lucros em cima da dignidade humana, ele desmorona, e o resultado já está aparecendo.
Os bancos já se protegeram, os bilionários já não investem mais nas terras que os ianques roubaram dos índios, dos mexicanos e de alguns outros países da velha Europa. Esses poderosos acumulam bilhões, enquanto o povo dos EUA, mesmo tendo dois ou até três empregos, mal consegue pagar as contas no fim do mês.
O presidente segue com a política de expulsar imigrantes para deixar mais empregos disponíveis, pois eles estão se esgotando, e a classe média está virando classe pobre. Essa transição para transferir essas vagas aos americanos não acontece de uma hora para a outra; é um processo demorado, e a crise já começa a aparecer.
O ataque de Trump aos imigrantes está começando a afetar o suprimento de alimentos nos Estados Unidos. Agricultores do Texas, que há anos dependem de mão de obra barata de pessoas, a maioria sem documentos, para plantar, colher e transportar produtos que não podem esperar, informaram que os trabalhadores estão ficando em casa para evitar serem descobertos pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).
Em Los Angeles, restaurantes já estão sendo forçados a fechar, pois os imigrantes que cozinham e trabalham como garçons temem que as autoridades de imigração os levem para alguma prisão. Sem os imigrantes, em todo o país, as prateleiras podem ficar vazias e os preços disparar.
Hospitais estão sendo fechados por falta de financiamento; a dívida dos estudantes já passa de um trilhão de dólares.
As casas por fora estão bonitas, mas as paredes e tudo dentro estão ficando aos pedaços, e as rachaduras começam a aparecer nas paredes externas.
E Trump, para se manter no poder, cortou os impostos dos ricos, e eles riem enquanto os pobres sofrem. Essa divisão acelerou as desigualdades, e as classes mais baixas não enxergam mais aquela luz; a fragilidade da base contribui para a paralisação da nação.
Os impérios caem quando o povo não sabe mais que ele é o verdadeiro dono do poder em uma democracia. Trump vê a crise e tenta controlá-la com narrativas, enquanto esse povo ainda vive de ilusões, acreditando que o mundo – através das tarifas de Trump – irá trazer dinheiro para dentro do país.
Mas o mundo mudou, e outros governantes sabem que precisam se afastar daquele que está morrendo.
Preparem-se, povo ianque: Trump fará mais promessas além do MAGA. A máquina de enganar o povo está cada vez mais afiada, com a ajuda das Big Techs, que são as que mais ganham no mundo de hoje e produzem “muitas falácias”.
Trump é hoje o salvador da vez; ele não poderá ser eleito pela terceira vez, pois nos EUA isso não é permitido, e quem o suceder será próximo de “parecer que será o salvador da vez”, o que provavelmente não acontecerá tão cedo.
A China vem investindo em tecnologia de ponta, em energia limpa, e hoje gasta um terço do concreto usado no mundo. Enquanto a China construiu 40 mil km de estradas, os EUA ficaram contando os custos para reformar uma ponte ou até a prisão de Alcatraz, para prender imigrantes ou americanos que saírem em protesto.
Nesta quinta-feira (17/07/2025), uma delegação de autoridades dos EUA visitou Alcatraz, como parte da promessa de Donald Trump de reabrir a prisão federal. Líderes da Califórnia chamaram o plano de loucura.
O colapso dos Estados Unidos começou devagar, em silêncio, nos últimos 50 anos.
O capitalismo americano virou refém da sua própria ganância.
Detroit e Cleveland foram as primeiras cidades a ficarem com ruas vazias; grandes barracões fechados ou fábricas que ainda funcionam estão ociosas.
Hoje nos EUA quando as grandes escolas (universidades) perdem financiamento público, as pequenas lutam até para pagar suas merendas.
Quando os governantes, seja republicanos ou democratas no poder, investem em guerras terceirizadas, é porque acham que são indestrutíveis, mas história nos ensina que os grandes impérios caem.
Nos EUA, quem busca apoio do sistema público não recebe resposta; atualmente, milhares de funcionários estão sendo demitidos diariamente.
Não há debate sobre possíveis alternativas para recuperar a economia. Hoje, todos apostam tudo nas loucuras de um presidente que percebeu que precisa arrecadar mais e mais de outros países, pois as empresas do seu país não crescem mais para sustentar a conta pública.
Trump arrisca tudo para arrecadar. Blefa ao anunciar grandes tarifas e, depois, se entrega por menos do que prometeu cobrar.
A inflação no país aumenta porque as despesas também crescem, incluindo gastos com guerras para tentar salvar os fabricantes de armas dos EUA.
O dinheiro das guerras, aprovado pela maioria do Congresso para conflitos em Israel ou na Ucrânia, não sai do país; vai direto para os fabricantes.
Os juros sairão do controle, e nesta semana Trump ameaçou demitir Powell, presidente do FED (Banco Central dos EUA), e já está sacudindo o dólar para baixo.
Trump e seus assessores sabem que não podem alcançar mais a China, que se preparou há décadas e rouba seu mercado, onde os negócios começam cada vez mais a ser feitos com moedas que não o dólar.
BRICS está apenas chegando certamente retirará o último oxigênio ao doente terminal.
A China teve seu impulso para chegar onde está quando, na década de 70, os EUA começaram a transferir suas fábricas para países com mão de obra mais barata. A China foi a escolhida, e agora está pronta para atropelar os EUA.
Não há mais tempo para os EUA revertê-lo; o colapso está acelerado, e tudo o que Trump possa tentar fazer será em vão.
Quem dorme no ponto perde o bonde, e os filhos do Tio Sam dormiram nele.
Os EUA entregaram seu futuro a outros países e inverteram seu destino: ao buscar mais lucros, criaram seu próprio concorrente, deram vida e trabalho à China, que aproveitou para investir na capacitação de seu povo.
Os cortes orçamentários têm empurrado os EUA para o caos, transformando o capitalismo em algo invertido.
O ataque de Trump aos imigrantes está começando a afetar o suprimento de alimentos nos Estados Unidos. Agricultores do Texas, que há anos dependem de mão de obra barata, a maioria sem documentos, para plantar, colher e transportar produtos, relataram que os trabalhadores estão ficando em casa para evitar serem descobertos pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).
Em Los Angeles, restaurantes já estão sendo forçados a fechar, pois os imigrantes que cozinham e trabalham como garçons temem que as autoridades de imigração os levem para alguma prisão.
Sem os imigrantes, em todo o país, as prateleiras estão ficando vazias, e os preços podem disparar.
Como tudo isso que relatei não basta, Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, que dificulta pessoas de porte avantajado a se locomover, podendo até precisar de cadeiras de rodas.
Outro fato que assombra é o caso de Jeffrey Epstein, que volta a surgir com possíveis revelações tortuosas para esconder o passado de Trump. Epstein foi um bilionário que promovia bacanais com adolescentes, foi preso e “se suicidou” na prisão. Trump tinha relações estreitas com Epstein, assim como grandes empresários e políticos, incluindo o ex-presidente Bill Clinton.
Para o Brasil, sobrou na noite desta quinta-feira (17/07) uma carta de Trump endereçada ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, na qual afirma que o aliado é alvo de “ataques” de um “sistema injusto”.
“Este julgamento precisa parar imediatamente”, afirmou, referindo-se ao processo penal no STF em que Bolsonaro é réu, relacionado ao plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022.
Nesta carta, Trump volta a mencionar as tarifas: “Tenho manifestado fortemente minha desaprovação, tanto publicamente quanto por meio de nossa política tarifária”.
Diferentemente da primeira carta endereçada ao Lula, esta é dirigida a Bolsonaro, falando de forma “por tabela”.
O ego dele está cada vez mais doente – assim como todos os problemas que precisa enfrentar. Para desviar a atenção dos verdadeiros problemas, ele ataca.
Não devemos nos surpreender com nada que possa vir a acontecer; não descarto Trump atacando o suco de açaí – para proteger a Coca-Cola – ou atacando o acarajé – para proteger o Big Mac.
Por Guilhobel A. Camargo – Gazeta de Novo
Uma resposta
Muitas verdades infelizes para nosso mundo com tantas pessoas vivendo em guerras e miséria, enquanto a ganância domina grandes nações…