Provavelmente será mais ilustrativo iniciar dizendo-vos o que NÃO é a maçonaria.
Não somos uma religião. Não somos uma seita. Não somos um culto e não somos um
clube de negócios e interesses.
A maçonaria é uma fraternidade que tem por objetivo engrandecer a sociedade, através
da evolução pessoal de nossos membros. Somos operários da liberdade, da igualdade e
da fraternidade. Buscamos o aprimoramento do ser humano nos planos intelectual,
moral e filosófico, para que cada um se torne fonte transformadora de seu meio.
Mas não é somente isso que nos define. Temos por princípios inegociáveis a retidão, a
dedicação ao conhecimento e ao mútuo amparo; mas principalmente, a disposição para
auxiliar a todos.
Ajudamos em silêncio a todos que têm fome, a todos que sofrem, a todos que
necessitam e estamos presentes em cada momento em que haja ameaça à liberdade,
agressão à igualdade ou rompimento do senso fraterno que nos une a todos. Maçons ou
não.
Somos também guardiões únicos de segredos milenares, que remontam ao embrião da
formação da sociedade e desvelam a sagrada relação do homem com o universo.
Temos por alicerce a liberdade religiosa, acolhendo entre nós toda sorte de credo,
profissão de fé, religião, denominação, corrente religiosa e concepção de divindade;
inclusive há entre nós ministros religiosos, padres, pastores, rabinos e agnósticos.
Não temos inimigos senão a injustiça, o desamor, a ignorância e a miséria.
Portanto, a maçonaria se define como uma ordem discreta e plural, que busca a
construção moral e luta por um mundo melhor, cultivando o saber e os segredos a nós
revelados, sem conotação religiosa e certamente, sem intenção material que não seja a
voltada como caridade, para auxiliar a dor do próximo.
Somos uma Ordem humanista, baseada no amor ao próximo e na
busca incessante pelo conhecimento e pela sociedade mais harmônica e humana.
Justa e perfeita.