Maçonaria nas guerras

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A Maçonaria é uma sociedade discreta e secular, com raízes profundas que remontam ao século XVII na Europa. A Maçonaria é associada a princípios de fraternidade, igualdade e liberdade, e seus membros são conhecidos por se engajarem em uma série de atividades filantrópicas e caritativas. No entanto, a Maçonaria também possui uma história intrigante de envolvimento em questões políticas e militares, tanto no passado como em contextos mais recentes, como a Guerra Civil nos Estados Unidos e o conflito entre israelenses e palestinos.
Um exemplo notável de envolvimento maçônico em guerras é o caso “Friend-to-Friend” durante a Guerra Civil nos Estados Unidos (1861-1865). Nesse período tumultuado, a Maçonaria desempenhou um papel de destaque em ambas as fileiras, com membros maçônicos servindo em ambos os exércitos, tanto da União quanto da Confederação. O que torna esse período notável é o fenômeno “Friend-to-Friend,” onde maçons de lados opostos do conflito muitas vezes se ajudavam mutuamente. Isso envolvia o reconhecimento de símbolos maçônicos e palavras de reconhecimento secretas, que podiam ser usadas para poupar a vida de um inimigo maçônico capturado.
Essa prática destacou a importância dos valores maçônicos, como fraternidade e compaixão, mesmo em tempos de guerra. No entanto, também foi controversa, pois levantou questões éticas sobre se as lealdades devem se sobrepor aos deveres como soldado. O “Friend-to-Friend” exemplifica o equilíbrio delicado entre os princípios maçônicos e as realidades da guerra.
Nos dias de hoje, a Maçonaria também está presente em zonas de conflito, como o conflito entre israelenses e palestinos. Dentro dessa região, existem várias lojas maçônicas que reúnem membros de diferentes origens étnicas e religiosas. A Maçonaria, nesse contexto, tenta promover a paz e a compreensão entre os povos em conflito, enfatizando os valores de tolerância, fraternidade e diálogo.
No entanto, é importante observar que a influência da Maçonaria nas questões de guerra e paz é limitada, e muitas vezes é mais simbólica do que prática. O conflito entre israelenses e palestinos é complexo e profundamente enraizado em questões históricas, políticas e religiosas, e a Maçonaria, embora defensora da paz e da cooperação, não pode resolver todos os problemas.
Em resumo, a Maçonaria tem uma longa história de envolvimento em questões militares, com exemplos notáveis, como o “Friend-to-Friend” durante a Guerra Civil dos EUA. Nos dias de hoje, a Maçonaria ainda promove valores de paz e fraternidade em contextos de conflito, como o conflito entre israelenses e palestinos, mas sua influência é limitada diante da complexidade dessas questões. Ela serve como um lembrete de que, mesmo em tempos de guerra, os princípios de humanidade e compaixão podem perdurar entre aqueles que compartilham os laços da Maçonaria.

Esse foi um dialogo entre irmãos maçons durante a Guerra da Secessão, quando um foi preso e sentia fome.

  • Como Maçom, eu alimentar-te-ei até as últimas migalhas da minha comida, mas como um soldado eu vou lutar contigo até à última gota do meu sangue.
  • Eu não sei o que hei-de admirar mais, se a tua generosidade como Maçom, se a tua coragem como soldado.

Por Agripa – Gazeta de Novo

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