Inteligência Artificial, causará a extinção dos humanos?

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Estamos em um ponto que o avanço da Inteligência Artificial, está sendo tão rápido que começa causar preocupação significativa, entre os especialistas em IA, sobre a possibilidade de extinção humana.

Em primeiro lugar, é positivo notar que os pesquisadores estão atentos a essas questões e estão dispostos a discuti-las abertamente. Envolver uma ampla gama de especialistas no tema, oferecerá uma visão abrangente das opiniões na comunidade de inteligência artificial.

No entanto, a diversidade de opiniões também é evidente, como uma considerável parcela dos entrevistados, em pesquisas recentes, expressaram incerteza e desacordo sobre os riscos associados à IA avançada. Isso reflete a complexidade do assunto e a dificuldade em prever com precisão o impacto futuro da inteligência artificial.

A perspectiva de que quase 58% dos entrevistados, publicada na Revista New Scientist, consideram uma probabilidade de pelo menos 5% de extinção humana.
Isso destaca a necessidade de abordar essas preocupações de maneira ética e responsável no desenvolvimento da IA.

A inclusão dos riscos mais imediatos associados à inteligência artificial adiciona uma camada crítica à discussão, destacando preocupações tangíveis que requerem atenção.

A constatação também de que mais de 70% dos especialistas expressam preocupação substancial ou extrema em relação a cenários alimentados pela IA, como – disseminação de notícias falsas, manipulação da opinião pública, projetos de armas, controle autoritário e agravamento da desigualdade econômica, – reflete a consciência da comunidade sobre os impactos sociais e políticos já presentes.

A questão da desinformação em temas cruciais, como mudanças climáticas e ameaças à democracia, torna-se particularmente alarmante. A IA pode ser uma ferramenta poderosa para a disseminação rápida e eficaz de informações, mas quando utilizada de maneira maliciosa, pode minar a confiança pública e distorcer percepções fundamentais.

A capacidade atual da tecnologia IA, com uso criminoso, em poder minar seriamente a democracia deve ser um alerta crucial para todos os governos. Com as eleições de 2024 chegando, onde mais de 2 bilhões de eleitores em 50 países irão às urnas, a preocupação com o uso indevido da IA para influenciar o processo democrático é mais urgente do que nunca.

É bem provável que estas eleições, onde usarão muito a IA, definam o futuro do mundo e da humanidade para os próximos anos. Os resultados dessas votações também poderão ser uma demonstração do perigo crescente para a saúde da democracia.
Esses riscos imediatos exigem uma abordagem proativa e colaborativa, envolvendo governos, empresas de tecnologia, instituições acadêmicas e a sociedade civil.

Políticas e regulamentações robustas, juntamente com o desenvolvimento ético da IA, são essenciais para mitigar esses desafios imediatos e garantir que a tecnologia seja usada para o benefício da sociedade, preservando os valores democráticos e a equidade social.

Em resumo, enquanto a ameaça de riscos sobre-humanos permanece uma preocupação, é imperativo que também concentremos nossos esforços em abordar os desafios imediatos da inteligência artificial para proteger a integridade da sociedade e das instituições democráticas.

Hoje obras de arte são criadas com IA, até um quadro novo de Rembrandt já foi produzido, com todos os dados e tipos de traços que Rembrandt colocaria na tela. Para produzir usou 15.000 mil itens de todos os quadros do artista e a IA já fez isso também com Picasso, Van Gogh e Salvador Dali. Ela imita em velocidade fantástica a criatividade e estilo do artista e aplica em uma tela.

A IA nasceu como um menino e agora está chegando na fase adulta. Nós os humanos não poderemos competir, e hoje estamos dando elementos para a AI que acabarão possibilitando ela ser criativa, aí estará o perigo.
Ela é rápida e evolui muito até surpreendendo os seus próprios criadores.

Não podemos deixar de considerar que poderemos um dia construir robôs que – possam ter sentimentos – e isso é o que temos de mais maravilhoso em nossas vidas e também de perigoso.
O homem mata até pelo amor e quanto a máquina algum dia saberemos.

Por Guilhobel A. Camargo – Gazeta de Novo

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