A questão de quem causa mais dano à desmatamento das florestas, se é o madeireiro, o agronegócio ou mineração e garimpo, tema complexo e polêmico que envolve uma série de fatores. Ambos têm impactos significativos no meio ambiente, e é importante analisar os diferentes aspectos para entender melhor a situação. O madeireiro é conhecido por retirar árvores de grande porte das florestas, principalmente na região da Amazônia, onde essas árvores têm um alto valor econômico. Essa prática tem implicações diretas, uma vez que a exploração das árvores de maior valor pode levar à perda de biodiversidade e ao comprometimento dos ecossistemas florestais. Além disso, o transporte dessas árvores para os grandes centros urbanos pode resultar em emissões significativas de carbono devido aos altos custos logísticos e à necessidade de transporte de longa distância. Por outro lado, os madeireiros também desempenham um papel no processo de regeneração da floresta. Ao retirar árvores de grande porte, eles podem permitir que outras árvores menores recebam mais luz solar, o que pode promover o crescimento de novas plantas e a regeneração da floresta em longo prazo. No entanto, esse processo pode ser lento e não compensa os danos imediatos causados pela extração.
O agronegócio, por sua vez, é um dos principais impulsionadores do desmatamento em muitas áreas tropicais, incluindo a Amazônia. A conversão de florestas em áreas agrícolas, como plantações de soja e pastagens para o gado, é uma prática comum nessa indústria. Isso não apenas resulta na perda direta de floresta, mas também contribui para a fragmentação do habitat e a degradação dos ecossistemas remanescentes. Além disso, o uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes pode contaminar rios e solos, prejudicando ainda mais o ambiente.
A mineração e o garimpo, por sua vez, também desempenham um papel significativo no desmatamento. A busca por minerais preciosos, como ouro e diamantes, muitas vezes leva à destruição das florestas e à poluição das águas. Além disso, as operações de mineração frequentemente envolvem a construção de estradas e infraestrutura, abrindo caminho para mais desmatamento e degradação do habitat.
Conclusão:
Não é possível apontar um único vilão no desmatamento, pois tanto o madeireiro, o agronegócio quanto a mineração e o garimpo contribuem para a devastação das florestas tropicais. Cada um desses setores possui impactos ambientais significativos e requer medidas de conservação e regulamentação adequadas para mitigar os danos. Além disso, a conscientização e a adoção de práticas sustentáveis são fundamentais para preservar nossos preciosos ecossistemas florestais e combater o desmatamento.
também tem um impacto significativo no desmatamento, especialmente quando se trata de preparar terras para a agricultura e criar pastagens para o gado. O uso de tratores e outros equipamentos pesados pode resultar na derrubada de vastas áreas de floresta, causando danos imediatos ao ecossistema e à biodiversidade. Além disso, o uso intensivo de pesticidas e fertilizantes na agricultura pode contaminar os recursos hídricos e o solo, afetando ainda mais o ambiente.
É importante ressaltar que o agronegócio muitas vezes é impulsionado pela demanda global por produtos como carne bovina, soja e óleo de palma, o que contribui para a expansão da agricultura em áreas de floresta tropical.
Em conclusão, ambos o madeireiro e o agronegócio têm um papel importante no desmatamento das florestas. A magnitude do dano causado por cada um pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a região, as práticas específicas e a regulamentação governamental. Para combater o desmatamento e proteger as florestas, é fundamental adotar práticas sustentáveis, promover o manejo florestal responsável e buscar alternativas econômicas que não dependam da destruição dos ecossistemas florestais.
Respostas de 2
Comentário do Biba (do J.C.)
Guilhobel o país não tem jeito. Tua caneta é certeira na abordagem de temas atuais: um deles é o desmatamento indiscriminado promovido por predadores gaúchos, que onde se estabelecem praticam a política de terra arrasada, pior praga das florestas. Nosso código florestal é o mais adiantado do mundo.
A ex floresta atlântica desmata apenas 20% (Paraná mata atlântica começa na Serra do Mar atinge Curitiba, Araucária, Campo Largo, Ponta Grossa, Guarapuava, Laranjeiras, Lapa, São Mateus, Irati União da Vitória, Palmas, Pato Branco, até a Reserva de Foz do Iguaçu, áreas protegidas, fiscalizada com eficiência pela força verde da Polícia Militar do Paraná)
Vale a pena uma entrevista da Gazeta de Novo, com o Comandante Geral da P. M, afim de promover a nobre incumbência da nossa polícia. É quase um terço da área do Estado preservada de acordo com a Lei, graças a fiscalização policial. Fora do cuidado dessa parte protegidas na regiões sul, as regiões oeste, centro oeste e nordeste desmatam 80%.
Nas áreas de transição do cerrado com as florestas amazônicas desmatam 65%.
Região Norte que é a maior área brasileira o código prevê derrubada até 20% com autorização expressa dos órgãos regionais que selecionam onde pode ou é zero.
Acredito que o problema está na velocidade da ação predatória.
Proíbam na região moto serra elétrica, uso de maquinário pesado e voltem como antigamente se fazia, com o machado, traçadeira e Cunha.
Na proporção com o MACHADO: dois homens derrubam uma arvore/dia
Com a MOTOSSERRA derrubam 60 arvore/dia
Se proibirem o uso a mata entra em regeneração
O Paraná foi todo devastado pela indústria madeireira e pela expansão agropecuária. E nunca cumpriu se o código florestal de 1965 que estabeleceu um mínimo de 20 % de reserva florestal obrigatoria. A lei nunca foi cumprida aqui. Paraná tem terras improdutivas e mais de 90 % de seus rios poluídos. O que falta pros proprietários rurais daqui cumprirem a lei? O Paraná com 20% de florestas naturais protegidas, áreas de preservação permanente protegidas e rios limpos e vivos novamente ,seria muito melhor.