A sorte para nossa democracia é que: os atuais militares são muito burros

Vou começar esta opinião, com uma jocosidade, pois é muito difícil resistir diante da burrice destes caras, que não param de documentar os seus próprio crimes.

Imaginei essa situação toda na forma de uma piada:

Os dois sócios da empresa “Melhor Atacadista”, que foram presos no mês passados – acusados de financiar os acampamentos na frente de quartéis teriam contado à Policia Federal que:
Souberam através de um amigo dono de um shopping em Brasília que logo no início do governo, em 2019, os três idosos Cap. Bolsonaro na época com 64 anos, General Heleno com 72 anos, e General Braga Neto com 62 anos, foram no cinema do shopping assistir o filme “Operação Valquíria”.

Eles precisavam conhecer esta história do Coronel Claus Von Staufenberg, que envolve uma conspiração para acabar com a ditadura em seu país. Como os três já tramavam dominar o país, com uma ditadura, era vital assistir este filme. E é claro pagaram meia entrada, são idosos.

Após o termino do filme os 3 idosos, que usam tudo que a idade lhes pode dar, foram em uma loja do shopping comprar roupas.

Os três escolheram camisas amarelas, gravatas verde-amarela e meias. Já era um preparativo para dar exemplo aos futuros “patriotas”, que iriam arrebanhar com fake news.
Ao irem ao caixa, para pagar, o general Heleno, que infelizmente nasceu em Curitiba, em 29 de outubro de1947, (Heleno documenta seus crimes em um diário, que a PF já colheu como prova – foto), tomou a frente e separou as meias das outras compras, que já estavam na outra mão para levar.

O Caixa percebendo disse:
”Só as meias General?
E essas outras roupas na outra mão o senhor tem que pagar, para poder levar?
No que Gal.Heleno, respondeu em voz alta:
“Eu sou idoso. Idoso só paga meia”.

O caixa olhou assustado, para o dono do shopping que estava ao lado dos 3 ilustres militares idosos e disse:
“Sim, ‘só cobre meia’, é o que manda o Estatuto do Idoso“.

Saindo da comicidade, e longe de querer elogiar Gal. Castelo Branco, Gal. Costa e Silva, Gal. Médici, Gal. Geisel, Gal. Figueiredo e Gal. Golberi,

• criadores do golpe de 1964, – junto com EUA/CIA, maçonaria, igreja e alguns membros da direta que estavam na oposição, sigo para outras considerações.

Esse trio formado pelo Cap. Bolsonaro, Gal. Braga Neto e Gal. Augusto Heleno, que tentaram o golpe, – se estivessem no golpe de 1964 – não passariam de um trio de sargentos ou no máximo tenentes torturadores ou para ser piedoso com o trio:…
Eles seriam no máximo um trio ‘limpa botas’ e meros mensageiros dos seus companheiros de caserna que deram o golpe de 1964.

Importante saberem que esses generais, todos irmãos maçônicos, obedeceram ao Tio Sam, com sua Doutrina Monroe. Doutrina instituída em 1823, pelo presidente James Monroe, ela evidencia a noção de América para os Americanos.
Isto é, trata-se de uma ideia e ideologia que evidenciava a independência dos estados Unidos diante da Inglaterra e ao mesmo tempo o domínio das três Américas.

Da tentativa golpe que culminou com o 8 de janeiro, ainda teremos de conferir se o ex-vice, hoje senador Gal. Mourão, não teria agido junto, levando a sua maçonaria para dentro do golpe. Este general também entrando teríamos uma verdadeira quadrilha.

A palavra quadrilha nasceu do baile francês chamado de “quadrille””. O “quadrille” era dançada nos salões da alta aristocracia de Paris, na França, no século XVIII, cujos os movimentos eram realizados por quatros casais.

0 “batom na cueca” dos militares, antes das atuais descobertas de vídeos, minutas de golpe, mensagens em celular, delação de Cid, etc…, apreendidas pela Policia Federal, foi terem montado e protegido, dando suporte aos acampamentos na frente dos quartéis.

Nos meus 76 anos de vida, sempre soube que os militares nunca permitiram sequer que um grupo, mesmo pequeno de pessoas, tipo 3 ou 4 pessoas, parassem para conversar na calçada em frente de um quartel. Logo já vinham dois soldados da guarita mandar você circular, uma vez que até a calçada é área de segurança. Um vendedor de cachorro quente com sua barraquinha, mesmo móvel, não pode parar na frente de um quartel, pois é expulso na mesma hora.

Então os militares de forma pensada arrebanharam centenas de ditos “patriotas”, usando a internet, via “gabinete do ódio” . Sim os “ditos patriotas”, porque eram pagos de forma velada, para dar a ideia de apoio popular à adesão ao golpe. Se relacionarmos as benesses, elas irão longe -, o fato é que eles jamais estariam ali na frente dos quartéis, se não tivessem sido engajados pelos militares. Até os gritos de guerra contra a democracia, eram pelos militares aplaudidos. Eles seriam expulsos em poucos minutos, se não tivessem sido convocados pela própria caserna. A prova é que ali ficaram meses, porque foram convocados e orientados em tudo, para o dia 8. Foram levados para Brasília, com todas as despesas pagas e escoltados para depredar os prédios que invadiram.

Se não bastassem o que todos nós já havíamos tomado conhecimento, agora é revelado que o e Exército liberou armas para 5.200 mil pessoas, que jamais poderiam portar uma arma. Tendo neste expressivo número: condenados por homicídio, traficantes de drogas procurados pela justiça, de outros delitos procurados pela justiça, investigados por crimes, pessoas com endereços falsos, entre 2019 e 2022.

Quero pensar que seja só por burrice, somada a incapacidade de controlarem a liberação para mãos de pessoas corretas.

Mas a grande imprensa já coloca que foi de forma pensada para criar uma força particular tipo a Organizzazione per la Vigilanza e la Repressione dell’Antifascismo da Itália na década de 1920 ou da SS na Alemanha.

Forças que ditadores criam com a desculpa da defesa do estado contra opositores, para depois instituírem uma corte especial para julgar aqueles que foram acusados de serem “inimigos do estado”, e sentenciá-los às prisões ásperas.

Comportamento de milicianos, armando suas milicias para se sustentarem no poder e derrubarem a democracia.

Ainda bem que essa geração de militares de hoje, ou tem gente muito correta que não permitiu o golpe ou são todos muito burros.

Por Guilhobel A. Camargo – Gazeta de Novo