A colonização pela mídia convencional

De tempos em tempos nos pegamos “convencidos” de que esse ou aquele veículo representam nossos pontos de vista, demonstram isenção e imparcialidade.

Por outro lado, uma simples retomada do passado desses mesmos veículos, deixa claro que trilhou caminhos opostos outrora.

Precisamos desenvolver o senso de evitar que nos “apaixonemos” por um veículo pela atual linha editorial. Isso significa que acabamos sendo colonizados e cativados como consumidores daquele produto, sem nos atentarmos ao fato de que a mídia tradicional tem seus interesses!

Se hoje nos parece isento e agradável às nossas convicções, passar a crer piamente no que veicula pode desaguar em uma manipulação futura!

Veículos têm editores, veículos têm anunciantes, veículos têm enfim, interesses.

A mídia tradicional especialmente! Afinal, precisa se manter, pagar suas estruturas e isso pode significar preservar determinados setores, grupos, pessoas… E do outro lado da moeda, pode expressar esses interesses (de forma mais ou menos ostensiva) atacando outros setores, grupos, pessoas…

A mídia independente é por óbvio menos suscetível a esses fatores econômicos e ideológicos, por não ter a obrigação de agradar. Isso se cumprir de fato, a missão de veículo informativo.

Alguns veículos dessa mesma imprensa independente, existem exatamente para trilhar o caminho inverso! Muitas vezes são criados, mantidos e nutridos por grupos organizados exclusivamente para produzir desinformação.

A regra é clara: ao consumir informação, reflita, pesquise e forme opinião cotejando a notícia com a realidade. Gostou daquele conteúdo? Preste atenção se ele não foi produzido exatamente para isso: te agradar! Pois a informação às vezes agrada, às vezes desagrada. E isso se chama realidade!

Seja bem vindo à imprensa que transmite notícia e opinião. Agradável ou não, fruto de fatos. E contra eles, sabemos…

Por Marcello Lombardi – Gazeta de Novo