Recorde histórico de público: MON registra 712 mil visitantes em 2024

Foto: Guilherme Pupo
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O Museu Oscar Niemeyer registrou em 2024 o maior público desde a sua inauguração: 712.196 pessoas, 41% a mais que em 2023, quando contabilizou 503 mil visitantes. Nos últimos três anos, o espaço vem em uma curva ascendente, superando seus próprios recordes anteriores. Do total do ano passado, 75% foram ingressos gratuitos.

Entre os destaques de 2024, além de 13 exposições realizadas, o museu entregou importantes obras de infraestrutura e conquistou diversos prêmios, nacionais e internacionais.

O projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” inaugurou uma nova edição. Na área externa do Museu Oscar Niemeyer, o visitante ganhou um parque de esculturas interativas, com obras de artistas como Artur Lescher, Rômmulo Conceição, Alexandre Vogler, Narcélio Grud e Joana Vasconcelos.

Com curadoria de Marc Pottier, o local abriga diversas instalações permanentes e temporárias, num calendário de convites frequentes feitos pelo MON.

“Cada vez mais democrático e inclusivo, com o ‘MON sem Paredes’ o Museu rompeu o limite físico de suas paredes e abraçou a população, tornando-se acessível a todos”, explica a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika. “A iniciativa é um convite para que o público externo perceba a arte, inspire-se e sinta-se instigado a entrar.”

Muitas outras exposições inéditas foram realizadas em 2024, como as três entregues em novembro, nas comemorações de 22 anos do Museu. Foram elas: “O Olho da Noite”, de Jean-Michel Othoniel, e “Afinidades III – Cochicho, Luiz Zerbini”, ambas com curadoria de Marc Pottier, e “Convivendo em Harmonia com a Impermanência”, com curadoria de Géraldine Lenain.

“O Olho da Noite” conta com obras do artista francês Jean-Michel Othoniel que transformaram a sala expositiva do Olho numa espécie de grande planetário, com os signos do zodíaco flutuando em forma de 12 esculturas em vidro soprado. No chão, tijolos de vidros azuis refletem a constelação e a arquitetura do prédio, numa combinação surpreendente. No total, a mostra apresenta 25 obras em grandes dimensões que se espalham por outros espaços do museu.

A exposição “Afinidades III – Cochicho” é a terceira edição de uma realização do MON que teve início em 2021. Desta vez, o artista contemporâneo Luiz Zerbini selecionou obras de cinco importantes nomes da arte paranaense que estão presentes no acervo do MON: Guido Viaro, Miguel Bakun, Bruno Lechowski, Guilherme William Michaud e Theodoro de Bona. Em comum, ou por afinidade, assim como as suas obras apresentadas, todos os trabalhos escolhidos têm como tema a natureza.

Também no aniversário do MON, foi inaugurada “Convivendo em Harmonia com a Impermanência”, a nova edição da exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, em cartaz na Sala 5. Entre outras novidades, estão experiências imersivas em tempo real, biblioteca de vídeos interativos, videoinstalação e um “Museu Virtual” com 16 obras de 12 artistas asiáticos.

Além destas, outras mostras realizadas pelo MON em 2024 foram: “Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro”; “Coreografias do Impossível – Itinerância Bienal de SP”; “MON sem Paredes”; “Trilhos e Traços – Poty 100 Anos”; “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”; “O Jardim – Efrain Almeida”; “German Lorca – Mestre da Fotografia”; “Domício Pedroso – A Tessitura Urbana como Poesia”; “Alex Flemming 70 Anos” e “Afeganistão: Tapetes de Paz e Guerra”.

Outro destaque foram as mais de 50 mil pessoas atendidas, em aproximadamente 160 atividades educativas ofertadas ao longo de 2024 pelo Museu.

Via AEN

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