Presidente Lula comemora libertação de Julian Assange

Fundador do Wikileaks estava detido desde 2019 no ReinoUnido.

Foto: Peter Nicholls/Reuters/Direitos reservados
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou, nesta terça-feira (25), a libertação do jornalista australiano e fundador do Wikileaks Julian Assange, de 52 anos. “O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje. Julian Assange está livre depois de 1.901 dias preso. Sua libertação e retorno para casa, ainda que tardiamente, representam uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais.

Rio de Janeiro (RJ) 19/06/2024 – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na assinatura de convênios do Banco do Brasil e da Caixa com a prefeitura do Rio para obras do BRT e de infraestrutura. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Assange aceitou declarar-se culpado de conspiração para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais, num acordo com a Justiça dos Estados Unidos. O ativista é acusado pela Justiça norte-americana de 18 crimes, incluindo espionagem, devido à publicação, em 2010, de documentos militares e diplomáticos que revelaram crimes de guerra e abusos de direitos humanos ocorridos nas guerras do Afeganistão e do Iraque.

Ele foi detido em 2019 no Reino Unido onde cumpria sentença por ter violado as condições de sua liberdade condicional quando se refugiou, em 2012, na embaixada do Equador, em Londres, para evitar uma extradição para a Suécia. Na ocasião, a Suécia pedia a extradição do ativista em razão de acusações de crimes sexuais.

De acordo com o Wikileaks, Assange deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã desta terça-feira (25) e já embarcou para a Austrália, seu destino final.

Em diferentes ocasiões, o presidente Lula se manifestou sobre a situação do jornalista, classificando sua prisão como “uma vergonha” e dizendo que Assange deveria ter sido premiado por revelar “segredos dos poderosos” ao invés de estar preso.

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília

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