O que podemos esperar, quanto ao resultados das eleições nos EUA e em Curitiba

Tanto nos EUA como em Curitiba as pesquisas acusam empates técnicos, na margem de 3%  

Quase sempre dentro da história de eleições, as promessas de políticos, mesmo durante tentativas de suas reeleições, se mostram voláteis e bem imprevisíveis.
Existe uma dualidade entre expectativas e realidades que são palpáveis, como observado hoje no contexto político atual nos Estados Unidos, onde Kamala Harris, vice-presidente sob a administração de Biden, busca agora consolidar sua posição em um futuro cenário eleitoral.
De maneira similar, na nossa Curitiba, Eduardo Pimentel, que é o atual vice-prefeito, ambiciona assumir a liderança – com apoio de Rafael Greca que está impedido de nova reeleição.
Estamos em ambientes políticos incertos, tal como se revela nos Estados Unidos que apesar de promessas feitas e alianças formadas com grandes formadores de opinião, a dinâmica eleitoral pode ser imprevisível.
As circunstâncias podem mudar rapidamente, levando a resultados inesperados, na terra dos ianques como na chamada Republica de Curitiba, que já foi orquestrada e manipulado por um ex juiz federal cheio de interesses políticos em anos anteriores.
Assim, neste jogo de poder, tudo pode acontecer ou nada pode acontecer, refletindo a natureza intrínseca da política:
Estas são as constantes oscilações entre a esperança de mudanças e a realidade do status quo.

NOS EUA

Olhando para o colocado em segundo lugar nas pesquisas, o ex presidente Trump, podemos dizer que segundo cientistas políticos dos EUA as implicações de uma segunda presidência seria ele querer remodelar radicalmente o governo federal para consolidar o seu poder no comando do executivo. Ele já tentou fazer bastante disso, em seu primeiro mandato não tendo conseguido, mas agora, ele tem mais preparo e o desejo de contratar pessoas mais propensas a dizer amem à suas ordens. Tanto é verdade este fato que o seu ex-chefe de gabinete John Kelly, que serviu no seu governo  de 2017 a 2019, declarou ao The News York Times,  classificando ele como um fascista pronto a usar os militares,  contra o que ele já chamou de “inimigo internos dos EUA”

SOBRE AS PESQUISAS NOS EUA
Tanto em 2016 como em 2020 as pesquisas nos EUA, erraram muito ao analisar o desempenho dos candidatos dado ao sistema indireto de escolha para presidente. Em 2016 davam como vitoriosa a Hillary Clinton ( até manchetes de jornais já estavam prontas dando vitória a Hillary ) que de fato terminou as eleições como 3 milhões de votos a mais que Trump, no entanto 56% dos delegados Republicanos deram a vitória a Trump quando Hillary teve apenas 42% dos votos dos delegados Democratas. Lá o povo elege os delegados e são estes que elegem os presidentes. Em 2020 as pesquisas davam uma margem gigante em favor de Biden, no entanto a diferença foi de apenas 43.000 votos, em três Estados que poderiam ter dado a presidência ao Trump, em um país que tem 239 milhões de eleitores.

Os ianques se vangloriam de ser a maior democracia do mundo, porem este sistema da margem à distorções, uma vez que a compra de delegados pode dar outro rumo as eleições. Lembro aqui, no Brasil, que nos anos de chumbo, da ditadura militar foi exatamente o que fizeram os militares para se perpetuarem no poder por 21 anos, com exceção apenas de Castelo Branco , que foi o primeiro e que faria a transição, para novas eleições, em apenas dois anos: Os generais militares (Costa e Silva, Geisel, Medice e Figueiredo) foram eleitos presidentes por votos de parlamentares do Congresso nacional eleitos pelo povo. Não é por menos que nestas eleições de 2024, só para a eleição de presidente nos EUA os valores devem chegar a US$.10,69 bilhões de dólares. Serão 538 delegados, eleitos pelo povo, que irão escolher o presidente isso custa muita grana, somada aos shows dos grandes comícios, viagens com grandes delegações, número grandes de assessores em aviões particulares. Aqui no Brasil, nos governos 21 anos dos militares, – não foi grana foi intimidação, – onde os políticos corruptos se entregavam aos desejos dos ditadores que criaram até o AI5.

EM CURITIBA
Aqui em Curitiba, é preocupante as colaborações de elementos de extrema direita e pautas assumidas pela candidata Graeml, cujo radicalismo gera o ódio entre as pessoas. Dá para cravar que ela recebe “votos contra uma política decente”, quando se abraça a um Marçal (de São Paulo), que é o que há de pior no embate político. Se isso não bastasse, tem um outro importante comandante para convocar pessoas para atos públicos de Graeml que é o jornalista José C. Bernardi . Ele já disse o absurdo de: “… se a gente matar um monte de judeu e se apropriar do poder econômico dos judeus, o Brasil enriquece”. Quantos mais, deste tipo de pessoas, igual a Marçal e Bernardi ela terá orientando o seu mandato se chegar ao poder?

SOBRE AS PESQUISAS NO BRASIL

Aqui no Brasil, diferente dos EUA, os institutos de pesquisas – depois de ficarem “mentindo” os seis meses que antecedem as eleições, talvez  para pagar dívidas de acordos – eles ajustam os verdadeiros índices na última semana que antecede o dia de votação.  Ou levam os ajustes dizendo a verdade até ao último dia, antes de começar a votação como aconteceu este ano no primeiro turno em Curitiba.  Assim “recuperam a credibilidade nos momentos finais das campanhas”.  A candidata Graeml que nunca apareceu em todas as pesquisas com mais de 5% (oscilava entre 1,5% a 5%) das intenções de votos, no sábado, 1º dia antes de abrirem as urnas para votação, – como que em uma passe de mágica – aparece com 30% das intenções contra 33% de Pimentel, empate técnico. Você pode pensar “como erraram feio, eles não sabem fazer pesquisas”, quando na verdade elas foram manipuladas, nos meses e dias anteriores as eleições? E aqui estava fácil para institutos manipularem números, uma vez que ela não tinha horário nem na TV, nem em rádios e foi alijada de vários debates.  
E funciona assim a mecânica que leva mentirem nas pesquisas:
Como na agricultura, que os negócios dependem do tempo que cada produto tem para ser plantado e colhido, existem as alternativas que dão sustentações financeiras, que estão nas entressafras, daqueles itens que dão mais resultados como a soja e que na entre safra é o milho ou outra cultura menor. Assim nas entressafras das eleições os municípios, estados e da União os cofres públicos sustentam o faturamento dos institutos com pequenas pesquisas, para conhecer dados que necessitam para governar. É para saber o que falta em um bairro (asfalto, ônibus, posto de saúde, etc…) Desta forma os governantes fazem os institutos, seus reféns, que ficam obrigados a dar a contra partida nas eleições deixando na frente os seus candidatos indicados quando não é ele próprio o candidato em tentativa de reeleição. Assim o resultado das eleições em Curitiba é imprevisível como também é nos Estados Unidos. Isso acontece independente de ideologia política, sejam elas, da direita, da esquerda o do centro.

Este é apenas um dos graves erros das democracias, que Winston Churchill teria dito:
“…a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as demais”.

Por Guilhobel A. CamargoGazeta de Novo

Compartilhe nas suas redes socias!

Uma resposta

  1. De tudo que foi aqui exposto sobre todas as “sujeiras” da eleições nos países democratas… ficamos com o grande Churchill e suas palavras citadas no artigo…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress