Este repasse, segundo o CNJ, foi para atender interesses da Lava Jato.
O corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou a instauração de uma reclamação disciplinar contra o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) e a juíza federal Gabriela Hardt, ex-titulares da Operação Lava Jato, para apurar o repasse de R$ 2,1 bilhões à Petrobras, atendendo a interesses da força-tarefa.
Além de Moro e Hardt, o ministro Luiz Felipe, também determinou que seja investigado o desembargador João Pedro Gebran Neto, que foi o relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
A investigação contra Moro, no CNJ, pode torná-lo ficha suja e inelegível é será mais um fato que certamente influenciará na ação – com pedido de cassação, proposta pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro – por pratica de caixa 2 (DOIS) nas eleições do ano passado.
No caso eleitoral, entre as inconsistências apontadas, estavam o descumprimento quanto à entrega dos relatórios financeiros de campanha no prazo, o recebimento de recursos de origem não identificada, a omissão de receitas e gastos eleitorais, doações não incluídas da prestação parcial de contas e doações recebidas após as eleições.