Liberdade de expressão nos EUA tem um lado e o nome deste lado é “Money”

Estudantes sionistas repetem em Los Angelis, na UCLA, o que Israel faz com a Palestina.

Foto: Reprodução/Redes Sociais/X

Nesta noite, os estudantes apoiadores Israel atacaram os estudantes pró Palestina que pacificamente acampavam dentro do pátio da Universidade da Califórnia UCLA, em Los Angelis, em favor de um cessar à guerra dentro da Palestina.

Apenas com faixas que dizem “Palestina Livre” ou “Parem o Genocídio”, os mais de duzentos estudantes acampavam dentro do pátio desde o dia 25/4, também exigiam que as universidades se dissociassem de empresas que “estão se beneficiando” da operação militar israelense em Gaza.
Dos 95 bilhões aprovados no final de abril pelo Congresso e por Biden, – 17 bilhões são para fornecer armas à Israel.
Armas que, na verdade, serão para pagar esses mesmos tipos de empresários que são doadores de verba para as universidades.
Por conta destes protestos, esta semana republicanos da Câmara, abriram investigações sobre o financiamento da Columbia em meio aos protestos anti-israelenses.

Os presos já passavam de 1.000 estudantes pró Palestina presos na Universidade de Columbia e nesta noite passada, mais outros 300 foram presos em Los Angelis. Não há notícias de prisões, dentro desses 300, de prisão de estudante judeu sionista, que foram os que começaram a atacar os estudantes Palestinos. O sionistas lançaram até fogos de artifícios e cadeiras contra os pró palestinos.
Estranho, não é?

Os sionistas atacam quem quer o fim da guerra e os presos são, de forma injusta, os que querem o fim da guerra. Os serviços de inteligência – que são feitos por coordenadores dos seguranças das universidades – que orientam e chamam a polícia de Nova York para as prisões. Assim chamaram a polícia e o acampamento foi desmontado e só os estudantes pró-palestina foram presos na UCLA.
Estudantes sionistas, atacaram os que queriam a paz e atacaram para – destruir as barracas, – como Netanyahu destrói as casas e cidades dos palestinos.
Nenhuma diferença do que o sionismo dentro de Israel tem feito há mais de 70 anos com os Palestinos em seu próprio território.
Derrubar casas de palestinos, tomar territórios, prender ou matar é obvio que as reações acontecem.

Assim, as crianças de ontem, na Palestina, são hoje os revolucionários do Hamas e do Hezbollah, as crianças de hoje serão também amanhã os guerrilheiros contra Israel. Como hoje em Los Angelis, quanto mais estudantes presos, mais estudantes estarão entrando para se somarem aos manifestantes no país inteiro.

A diferença das ocupações no pátio da Universidade de Columbia de hoje e há de 50 anos passados é que não haviam estudantes vietcongues acampados para atacar estudantes, que pediam o fim da Guerra do Vietnã.
Assim como muitas universidades americanas, a Columbia é uma daquelas que recebem mais doações de milionários judeus radicados nos EUA. As direções dessas entidades, para não desagradarem quem ajuda a pagar seus salários, são pró Israel.
Isso pode explicar as prisões dos estudantes, que hoje somam mais de 1.300, que mesmo sendo americanos, são pró Palestina e – a não existência de prisões dos estudantes sionistas – que em tese defendem também quem fabrica armas para matar palestinos.

Paul Auster, um judeu, escritor, cineasta, tradutor, que foi a voz de Nova York, morreu hoje 1º de maio, aos 77 anos. Ele também estudou na Columbia e fez o mesmo tipo de movimento dos atuais estudantes a favor da paz e contra a guerra na Palestina. Ele esteve no movimento contra a Guerra do Vietnã há mais de 50 anos.
Como não haviam empresários vietnamitas doando dinheiro para as universidades americanas, Paul Auster e seus colegas não foram presos, embora alguns tivessem sido presos, todos estavam do mesmo lado, judeus e não judeus unidos pela paz.

Hoje, dia 1º de maio, Netanyahu disse a Blinken que não concordará em acabar com a guerra contra o Hamas como parte do acordo de reféns.
Isso quer dizer que a guerra continuará e os estudantes americanos podem voltar mais fortes ainda com os protestos a favor da paz e contra a ocupação israelense em terras palestinas.

Por Guilhobel A. Camargo Gazeta de Novo

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Uma resposta

  1. É muito difícil ouvir e ler sobre tantos horrores em nosso mundo, sempre prevalecendo o poder financeiro! Sabemos que a revolta toma conta daqueles que estão sofrendo e que vão revidar um dia… assim essas guerras não têm fim…

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