Estudando no Colégio Estadual do Paraná – CEP, descobri a primeira indicação para chegar aos segredos maçônicos da Praça do Homem Nu

Nesta opinião trago a importância da maçonariana na emancipação politica do Estado Paraná em 1853.

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

Eu tinha meus 11 anos de idade, era o ano de 1958 quando estudava no CEP. Consegui naquele ano a primeira dica – para descobrir 53 anos depois, no ano de 2011, – a concepção da Praça 19 de dezembro, que em 1953 comemorou 100 anos da emancipação de S.P., conseguida em1843, também conhecida como Praça do Homem Nu.

Praticamente tudo o que você vê hoje, 25/07, em 2024, na praça, são símbolos maçônicos, apenas com exceção da mulher nua, que não foi construída para ficar na praça.

Ela foi criada por Herbo Stenzel para ser colocada na frente do Tribunal de Justiça representando a Deusa Themis, da Justiça. Como o prédio estava em obras acabou sendo depositada nos fundos do Palácio do Governo para aguardar o local definitivo.

Ficou lá até 1979 – neste período recusada pelo TJPR – por não reconhecerem, os senhores desembarcadores do TJ, aquela mulher nua como um símbolo digno para representar a deusa da justiça.

 No entanto para não serem mal interpretados (por recusarem a obra de arte que poderia estar lá no pátio do TJ desde sua construção) incentivaram suas esposas senhoras católicas e outras lideres, para fazerem uma manifestação católica/feminista, contra o tipo de obra.

Finalmente o governo do estado junto com a prefeitura na década de 70/80 resolveram colocá-la junto ao Homem Nu.
Onde está, da forma que está, também bem menor e nua em posição de submissão ao homem nu, olhando em posição de admiração a um homem sem ser qualificado como herói de todos nós, quando todos somos iguais e com iguais direitos e obrigações.

Sobre os fatos que aconteceram há 66 anos atrás.

Hoje estou com 77, para chegar obter a dica daquele mistério que ainda hoje paira para a grande maioria, darei aqui agora, os passos que percorri:

Quando terminavam as aulas no período da manhã, no CEP, sempre em um grupo de alunos, passávamos por dentro da “Praça do Homem Nu”, em direção a praça Tiradentes, que não por um acaso era maçom.

Notávamos com admiração aqueles monumentos gigantescos. O obelisco, o homem nu – era o ano de 1957 a mulher nua ainda não estava lá -, o painel de azulejos do artista Poty Lazzarotto, os entalhados na pedra obra do escultor Erbo Stenzel e do artista paulista Humberto Cosso e o repuxo no centro da praça.

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

Ainda hoje lembro que a curiosidades de todos nós, alunos do CEP, eram enormes diante daquelas obras de arte em tamanho gigante.

Em uma destas saídas do CEP, com mais meia dúzia de colegas do colégio, ao passar pela praça notei que uma tampa de ferro, no chão, que dá acesso para ir embaixo do repuxo fazer manutenção estava sem o costumeiro cadeado.
Hoje apenas um arame prende a tampa, que é um descaso da administração pública, apenas a três quadras da prefeitura!

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

Sendo próximo a hora do almoço supus que o funcionário que fazia a manutenção tinha ido almoçar e esqueceu do colocar o cadeado.

Não resisti, pedi para os colegas ficarem de olho, para não me fecharem ali dentro e assim entrei descendo uma escadinha.

Tudo era novidade, visitava um lugar que poucos conseguem ir e notei, lá embaixo, além dos motores do repuxo, uma outra escada que é interna dentro no interior do obelisco que tem 43 mts de altura.
Escada feita com aquelas, metades de anéis de ferro chumbados nas paredes. Era tudo muito fantástico e eu subi aqueles 43 metros, por dentro do obelisco até chegar ao topo.

A vista era deslumbrante, eu enxergava o Palácio do Governo, o Passeio Público, o CEP e todo aquela região da nossa capital. Chamava a atenção um enorme prédio antigo ao lado da praça, que em 1980 construíram o Shopping Muller onde ainda era naquele ano a Metalúrgica Mueller.

Se você é menino e tem vontade de subir lá, nos dias de hoje, não faça isso, pois quando eu subi a praça só tinha 4 anos, desde sua inauguração em 1953. Hoje já passam de 71 anos e os degraus devem estar caindo por conta da idade do cimento que sustenta a escada.

Tendo vivido está fantástica aventura fui para casa muito animado com as novidades da minha aventura para contar aos amigos do bairro Jardim Centenário (o nome do bairro também homenageia os 100 anos da emancipação ), onde ainda hoje mora a minha mãe.

Chegando em nossa casa, era por volta de meio dia, na frente morava o médico e professor o Dr. Antenor Pupo que estava no portão, com o seu filho Zé Pupo, meu saudoso compadre.

Fui até eles e contei muito animado a minha aventura e o Dr. Pupo que ouviu tudo disse:

“Essa praça é nossa da maçonaria, foi feita para homenagear os nossos heróis que morreram tentado ajudar emancipar o Paraná da província de São Paulo”.

Nunca mais troquei qualquer outra palavra com o Dr. Pupo sobre a praça, nós conversávamos muito, nos anos seguintes.

Ele me alimentava com livros raros, muitos deles eram livros maçônicos ( “Literatura Maçônica Contemporânea” de L.U.S. de 1948 e “O segredo da Maçonaria” de Padre M. também de 1948 e outros ).

 Livros que me ajudaram muito na base da minha busca atrás de conhecimentos. Foi com este aprendizado que pude achar os símbolos da maçonaria na praça do Homem Nu, cujo nome oficial é Pça 19 de Dezembro.

Anos passaram, eu casei tive filhos e netos, quando em 2011, com 64 anos, passando de carro ao lado da praça, veio a lembrança a frase do Dr. Pupo:

“… esta praça é nossa, da maçonaria…” .

Eu, parei o carro e comecei olhar em detalhes. Fui ao painel do Poty, também o do outro lado que tem relevos na rocha e na escultura do homem nu que é do Herbel Stenzel e do também mosaicista o artista Humberto Cozzo de São Paulo, a procura de sinais maçônicos.

Com o meu conhecimento maçônico, mesmo nunca tenha entrado na maçonaria – convites foram inúmeros mas declinei – logo descobri vários deles em toda a praça.

Volto a revela-los, –

como já fiz antes na primeira fase deste meu site www.gazetadenovo.com.br, de 2003 a 2012, quando encerrei e voltei com o site no final do ano passado,

– tudo que já havia publicado:

SEGUE A DESCOBERTA, DE 2011, COM TODOS OS DETALHES DA PRAÇA COMPROVANDO QUE ELA É UMA CONCEPÇÃO MAÇÔNICA

Em 1951, quando faltavam 2 anos para a comemoração do Centenário da Emancipação Política do Paraná, dois prefeitos maçons, Ernani Santiago de Oliveira (prefeito em 1951) maçom da Loja Dario Vellozo n° 1.213 e Wallace Tadeu de Mello e Silva (prefeito em 1951 pai do ex governador Roberto Requião) maçom da Loja Acácia Paranaense n° 0.715, colocaram em prática a obrigação a eles determinada, para criarem usando a praça, para homenagear os mártires da Maçonaria do Paraná.

O porque da obrigação maçônica de fazer:

Nos anos que antecederam o de 1853, os maçons paranaenses foram liderados pelo pai do Barão do Serro Azul, o comendador Manoel Francisco Corrêa Júnior, que foi o fundador da primeira Loja Maçônica do Paraná, a Loja “União Paranaguense” (hoje Loja “Perseverança”), criada em 08/06/1837, que teve importante papel no movimento de emancipação.

O pai Comendador e anos depois o filho Barão, foram os grandes mártires maçons do movimento que libertou o Paraná de São Paulo.

Os prefeitos maçons, que colocaram em prática o projeto da praça, Ernani Santiago de Oliveira, e na sequência, Wallace Tadeu de Mello e Silva, contactaram o desenhista Leopoldo M. Vieira para colocar no papel (foto planta assinada) o projeto da Praça 19 de Dezembro com os símbolos que marcariam, em segredo, a história maçônica no Paraná.

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

Este segredo, desvendado pelo mim “o profano” Guilhobel Aurélio Camargo (profano para a maçonaria é aquele que não é maçom), está sendo revelado hoje (escrevi assim em 19/09/2011) pela primeira vez, após ficar o segredo 58 anos adormecido.

A Praça 19 de Dezembro, inaugurada junto com alcaide da época com a presença do governador Bento Munhoz da Rocha Neto (Bento que era católico, não era maçom, jamais soube da concepção maçônica), em 1953, cuja criação foi inspirada e orientada nos símbolos maçônicos levantados em Washington (DC), passavam-se exatos100 anos da emancipação que foi em 1853.

Na praça 19 de Dezembro, o obelisco e o repuxo (que cópia do lago veja foto, estão em iguais posições, desses dois símbolos em Washington D.C. (EUA).

Arte: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

Inspirada e orientada nos símbolos maçônicos levantados em Washington (DC) e em símbolos e rituais da maçonaria como o Washington Monument, que é um obelisco localizado no centro do Constitution Gardens, em Washington, D.C.,EUA.

O de Washington possui – 169,7 metros de altura e o nosso tem exatos 43 mts, soma de 4 = matéria e com 3 = “a trindade” uma das chave da maçonaria :.

“Sagrada Trindade” e não “Santíssima Trindade”, – embora os registros em livros e arquivos da Prefeitura de Curitiba e secretarias e departamentos de patrimônio digam que tem 50 metros em outros marcam com 40 metros.

Os ocultistas acreditam que o espírito do deus-sol Rá, habita no obelisco e que os “eleitos” precisam se curvar diante dele. Assim, o Monumento a Washington, o obelisco, está em linha direta como o Congresso e a Casa Branca também está em linha reta na mesma rua o que é muito revelador como o centro planejador de poder.

No Paraná, a rua da praça que exibe o obelisco, da mesma forma que em Washington está em linha reta com o centro do poder do estado, o Cívico do Paraná.

A fonte de água (veja na foto) é cópia do lago Tidal Basin, de Washignton, exatamente ao lado sul do Washington Monument, como também está colocada a réplica do Tidal Basin em forma de um repuxo que foi construído, na Praça 19 de Dezembro, com sete refletores.

Sete é o número perfeito para os maçons. E a soma de 4 + 3 (4 matérias = terra, fogo, água e ar + 3 que é a trindade).

Simplificando, seria a soma da ciência + religião ou ainda as duas asas da pomba branca voando na mesma altura.

Nem mais alta a religião e nem mais baixa a ciência, ambas buscando a perfeição juntas voando na mesma altura.

Como seus 7 metros de altura o homem nu que está sem roupa para significar um novo tempo para o Paraná e com um pé, que tem 70 centímetros de largura, mais à frente do outro, significando o caminhar para a frente.

E na mão fechada do homem nu, o “G” o maior símbolo maçônico está representado.

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

Os maçons Tiradentes (nome do Colégio da Praça hoje Alterado para Colégio Poty), Avenida Cândido de Abreu (Que era maçom) e Barão do Serro Azul (que era maçom) formam um triângulo para “marcar a assinatura maçônica “como que protegendo” a

“praça maçônica”, com a trindade e a pirâmide de Rá.

Tiradentes também era maçom foi iniciado na Maçonaria pelo poeta e Juiz Cruz e Silva de Minas Gerais.

Cândido de Abreu nome da avenida ao lado da praça, foi prefeito de Curitiba eleito em 1892 com 1106 votos de um total de 1300 eleitores, eleito com a força da maçonaria onde ele era figura notável da Loja Fraternidade Paranaense, tinha o n° 0.555.

A avenida Cândido de Abreu começa na praça 19 de Dezembro e vai até o Centro Cívico, o centro do poder. Da mesma forma como em Washington a Jefferson Dr SW e a Madison Dr NW – que nas mesmas condições levam ao centro do poder o Capitólio nos Estados Unidos – e as avenidas 17 th St NW e a 15 th St NW que também saem do Lago Tidal e do Obelisco, levam até a Casa Branca o Centro do Poder Executivo.

Tudo bem igual a nossa Av Cândido de Abreu, um maçom, igual a Jefferson da Dr SW, a praça do Homem nu e o Palácio Iguaçu. (Thomas Jefferson, 3° presidente dos EUA, o Founding Fathers, também era maçom)

A Av. Barão do Serro Azul (que é o Ildefonso Pereira Correia também maçom) nascido em Paranaguá. Era filho do maçom comendador Manoel Francisco Corrêa Júnior, fundador da primeira loja maçônica do Paraná, a Loja União Paranaguense, criada em 08/06/1837. Em 1869, o Barão do Serro Azul, Ildefonso Pereira Correia, é proposto na Loja “Perseverança” de Paranaguá. Na sessão de 23/03/1869 foi marcada a sua iniciação. A avenida com o seu nome fecha os três pontos da pirâmide que cobre a praça com sua proteção.

A Av. Candido de Abreu, maçom, ex-prefeito de Curitiba, começa ali na praça 19. A Rua Barão do Serro Azul, maçom, que foi o maior empresário da erva mate, termina na praça 19. No outro lado da praça, estava o Colégio Estadual Tiradentes (maçom), que hoje mudaram o nome para CEEBJA – CEAD POLO POTTY LAZAROTTO

O artista plástico e escultor (do homem nu, mulher nua, e mural juto com Cozzo) Erbo Stenzel nasceu em Curitiba no dia 17 de dezembro de 1911. Descendente de alemães e austríacos, quando criança estudou na Deutsche Shule (Escola Alemã), que se situava na esquina onde hoje está a Praça 19 de Dezembro. O artista Humberto Cozzo, de São Paulo, foi um escultor e mosaicista que dividiu com Erbo a execução das obras em pedra.

Ambos receberam do gabinete da prefeitura orientações de como executarem as obras com os sinais maçônicos.

Poty Lazzaroto, que desenhou o painel em azul, nasceu em Curitiba e fez seu primeiro mural em azulejos, na Praça 19 de Dezembro com orientação para colocar os símbolos maçônicos no mural de azulejos somadas a outras imagens de outras raízes da terra do Paraná.

O pai de POTY, Isaac Lazzarotto era um ferroviário; guarda-freios e, posteriormente, chefe-de-trem. Isaac era subalterno do coronel Wallace de Mello (maçom) , avô do ex governador Roberto Requião – que era chefe da estação ferroviária de Curitiba e fundador do Centro dos Ferroviários do Paraná e Santa Catarina – e que pediu ao filho maçom (pai do Roberto Requião), o médico Wallace Thadeu de Mello e Silva, então prefeito (era também presidente da Câmara Municipal) para dar o mural de azulejos para o Poty executar.

Foi a primeira obra pública de Poty, com desenhos fornecidos pela maçonaria e gravação nos azulejos, executada pela firma OSIRARTE de São Paulo.

OUTROS SÍMBOLOS NA PRAÇA E A DATA DE 19 DE DEZEMBRO

A mulher nua

A “mulher nua” foi feita por Stenzel e Cozzo, destinada a ficar no Tribunal de Justiça (Monumento da Justiça). Por muitos anos ficou no fundo do Palácio Iguaçu e, na década de 70 a Prefeitura mandou colocá-la na Praça 19 de Dezembro porque os desembargadores do TJPR não reconheciam aquela obra como uma deusa da Justiça.

Ela não tem nada a ver com o homem nu e ainda está fora das proporções.

DEVIAM TIRA LÁ DA PRAÇA, POIS ELA NÃO FOI CONCEBIDA PARA OCUPAR AQUELE ESPAÇO.

• Erbo o autor da obra disse em 1979:

“Ela não tem nada a ver com o homem, destinando-se simplesmente ao Tribunal de Justiça. Quem a levou para ali, próxima do homem, não tem golpe de vista: a figura da mulher e bem menor do que a do homem, que possui altura superior de mais de cinco metros. Talvez mais longe, em cima do gramado em posição mais alta, mas nunca ao lado do homem”
(Erbo Stenzel)

Politicamente também está errado, uma vez que deitada nua – olhando para o homem nu – sugere a submissão da mulher, colocada aos pés do homem.

Abaixo, a poesia da Praça 19 de Dezembro

Notem a palavra hercúleo muito usada pelos maçons e a presença do número 3, três estrofes e sempre o 3…

Poesia da Praça 19 de dezembro

autor: M.Thomaz Pereira (poeta maçom!)

Gigante pétreo, descoberto e nudo, ao pé de um marco de infinita altura, painéis de história revelando tudo em meio ao verde que lhes põe moldura.

Conjunto hercúleo de arrojado estudo feito aos cem anos de maior ventura, quando liberto, com bandeira e escudo o estado todo em festa se inaugura.

Diz oh! Gigante! tu que simbolizas toda riqueza que esta terra dá que é de ouro o solo amigo que tu pisas! que o céu é nosso, o Paraíso é cá! que as intempéries são apenas brisas! que é belo, forte e imenso o Paraná!

O uso da palavra hercúleo na maçonaria:

…. Conheçam, sintam o esforço hercúleo dos seus Veneráveis Irmãos para …

O Eterno Herói da Pátria e ilustre maçom está aqui presente, haveria de … no hercúleo trabalho pacificador de unir diferentes regiões do País, …

… mestres a um trabalho hercúleo para novamente levantar as colunas abatidas….

….hercúleo =:… consagrado a Hércules, digno de Hércules

MAÇONARIA – e outros atos da maçonaria no Paraná.

Essa poesia, do poeta maçom, deveria estar cravada, em uma placa de bronze, em algum lugar da praça.

E a história da “Emancipação Política do Paraná”, também – deveria ter em um pequeno museu – que o município deveria construir no local.

Todos aqueles monumentos sem uma explicação, no próprio local, não têm nenhum significado.

Os turistas e 90% da população curitibana não conhecem o que ali está representado.

Um mictório público também deixaria a praça mais possível de ser frequentada e mais limpa do cheiro do que despejam no local.

Um baú de bronze!

Não duvido que possa ter um baú de bronze, com uma inscrição egípcia enterrado nas fundações daquele obelisco da praça, documentando como sendo uma obra da maçonaria.

A marca da data da emancipação “também homenagem maçônica em 19 de dezembro,” tem sido repetida na história do Paraná em muitos dos eventos que ouve atuação decisiva da maçonaria, a saber:…

A –

19/12/1853 – Instalação da Província do Paraná

B-

Praça 19 de Dezembro inaugurada em 1953.

C –

19/12/1883 – Inaugurado o primeiro trecho da estrada de ferro Curitiba – Paranaguá

O primeiro trecho da estrada de ferro Curitiba Paranaguá foi inaugurado em 19 de dezembro de 1883. Eng. Antônio Pereira Rebouças Filho, maçom da Loja América, de cor negra, foi o responsável pela estrada. Ele e o irmão, eram maçons eng. André Rebouças, foi um abolicionista muito ativo da Loja Grande Oriente do Brasil.

D –

19/12/1912 – fundação da Universidade do Paraná

E –

No dia 19 de dezembro de 1912, Victor Ferreira do Amaral e Silva liderou a criação efetiva da Universidade Federal do Paraná. Victor Ferreira do Amaral. MAÇOM – 11F-4,12B-4 Tarumã Loja Fraternidade Paranaense 0.555

F – 19/12/1912 – fundação do Centro de letras do Paraná

G –

Em 12 de dezembro de 1912 foi fundado o Centro de Letras do Paraná pelo MAÇOM Emiliano David Pernetta 15 F-1, Centro-Batel Loja Luz Invisível 0.749. Também pelo MAÇOM Euclydes Bandeira 11 A-1, A-2 Centro Cívico Loja Luz Invisível 0.749

Em todos os 7 casos, quando usaram a data 19 de dezembro a luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade, estão presentes.

OS SÍMBOLOS MAÇÔNICOS NO MURAL DE POTY LAZAROTTO ORIENTADOS PELA MAÇONARIA

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

O AVENTAL

O Avental é símbolo do iniciado maçônico, representando a prontidão para o trabalho, que acompanha desde o meio dia até ao fim da vida. O “Avental” recorda a todo o momento, as obrigações e deveres como maçons.

Símbolo da inocência, é a insígnia do maçom.

A alma constrói o seu corpo ou “Avental”, que será puro ou impuro conforme os seus desejos e pensamentos. O

“Avental” representa esotericamente a vestimenta corpórea da alma, mas esotericamente, simboliza a condição imortal da alma, que sobrevive à morte do seu corpo físico temporal.

O OLHO QUE TUDO VÊ –

Representa a onisciência do Grande Arquiteto do Universo – o olho que jamais dorme – Visão superior. Formado no mural, simbolicamente, pelas duas canoas e a bola na primeira canoa.

ZÊNITE –

Ponto imaginário da esfera celeste, que supõe situado diretamente sobre a nossa cabeça. No mural do Poty, representado pelo chapéu do Venerável Mestre e  Orador.

VENERÁVEL MESTRE –

Título do Presidente de uma Loja Simbólica. Está na figura em primeiro lugar, olhando para todos. Está no comando.

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

ORADOR –

Oficial responsável pela guarda da Constituição, Regulamentos e Regimento Interno de uma Loja. Mostra a concentração com a cabeça abaixada.

SECRETÁRIO –

Oficial que prepara a Ordem do Dia, de acordo com a delegação do venerável Mestre, secretaria e anota todo o andamento dos trabalhos maçônicos. O secretario, no mural, olha para o Venerável Mestre e para o Orador.

PRIMEIRO VIGILANTE –

Oficial responsável pela coluna do norte. O segundo cargo mais elevado em uma Loja.

Encarregado pelas instruções e acompanhamento dos aprendizes. Olhando para fora da pirâmide, para receber e acompanhar os que devem chegar.

SEGUNDO VIGILANTE –

Oficial responsável pela coluna do sul. O Terceiro Cargo mais elevado em uma Loja.

Encarregado pelas instruções e acompanhamento dos Companheiros. Da mesma forma, um passo à frente do P.V. para fora da pirâmide, para ser o que primeiro recebe e acompanha os que devem chegar.

COR AZUL –

É o nome dado à Maçonaria Simbólica (graus 1°, 2° e 3°).

ÁGUA –

Um dos quatro elementos purificadores na cerimônia de iniciação ou elevação do candidato.

A PIRÂMIDE –

O triângulo é a figura geométrica que dá origem à pirâmide e ambos são partes da simbologia maçônica. O triângulo é símbolo da luz. Com o vértice para cima representa o fogo e a virilidade. Com o vértice para baixo representa a água e o sexo feminino. O triângulo equilátero é usado como símbolo da divindade maçônica e representa os três atributos divinos: força, beleza e sabedoria; e também os três reinos: mineral, vegetal e animal. Ela está formada, no mural da praça, com a projeção das linhas dos três remos.

A MONTANHA –

representa para a Maçonaria o símbolo universal da elevação espiritual e também da meditação.

A forma piramidal de uma montanha simboliza a espiritualidade, a busca do despertamento espiritual. Note que o cume da montanha, no portal, está perfeitamente alinhado com o cume da pirâmide e com o “Olho que Tudo Vê”, na base do mural.

A ARCA –

Entre as cerimônias dos egípcios, era um chamado a Procissão dos Santuários, que é mencionado na pedra Rosetta, e retratada nas paredes do Templo. Um desses santuários era uma arca, que foi levada em procissão pelos sacerdotes, que a apoiaram em seus ombros por aduelas passando por anéis de metal.

A arca foi trazida para o Templo e depositada sobre um suporte ou altar, que as cerimônias prescritas no ritual podem ser realizadas antes que ele. O conteúdo dessas arcas é variado, mas sempre de um caráter místico. Às vezes, a arca poderia conter símbolos de vida e estabilidade, às vezes beetle o sagrado, o símbolo do Sol, e havia sempre a representação de duas figuras do tema deusa ou Verdade e Justiça, que ofuscou a arca com suas asas.

O OLHO QUE TUDO VÊ –

pode estar em qualquer lugar dentro ou fora da canoa. Veja em azul mais claro.

                     Os maçons têm o direito de estarem representados na praça que foi inaugurada em 1953, para comemorar o Centenário da Emancipação Política do Paraná, de um feito que “seus irmãos”, durante os anos que antecederam o de 1853, foram os Grandes Autores.

É notório que entre as muitas sociedades, cabe à Maçonaria, revelar aos seus adeptos, os seus mistérios, através dos símbolos.

Está aderida essa revelação em suas vivências e o símbolo é parte integrante da tradição esotérica.

Nos símbolos estão as sugestões dos mistérios, expressão do inefável, o refletir absoluto.

Porém, sábios são os homens que aprendem com todos os homens, profanos ou não.

“Coube a mim”, um profano, pela ausência viva de sequer um único maçom executor da obra em questão (Praça 19 de Dezembro), fazer a revelação.

Obra do destino ou maktub. Está feito, estava escrito.

Os profanos, através desta minha lavra, agradecem aos mártires maçons que tombaram como guerreiros para libertar o Paraná como um Estado autônomo.

A praça é uma homenagem justa à Maçonaria e pode e deve ter sua assinatura marcada

– em pedra polida em espaço na praça, com boa luz – para que os cidadãos conheçam a história deste pujante povo do Paraná.

Que este marco de revelações, sobre os segredos da Praça 19 de Dezembro, faça renascer uma Maçonaria “das araucárias” como a “acácia” que fornecia madeiras aos hebreus, planta consagrada nas cerimônias como símbolo da inocência e imortalidade da alma.

E vai aqui uma sugestão para que algum maçom, ou loja, solicite junto a prefeitura a autorização para plantar um belo pé de acácia na praça 19 de Dezembro. A acácia representa para a maçonaria a segurança, a clareza e também inocência e pureza.

Com os novos tempos, para que não pereçam, encaminhem seus irmãos para que não se alimentem do “ouro dos porcos” e que nenhum de seus mestres tenha que novamente escrever o que foi escrito em 24/06/1972, por um sábio, Grande Mestre Maçom, Grau 33, um saudoso amigo.
Ele que vivia no bairro que morei, cujo nome também comemora os 100 anos chamado de Jardim Centenário. Já há alguns anos – a prefeitura trocou o nome de Jardim Centenário para coloca-lo dentro do Bairro Seminário – que também tem uma pequena praça orientada pela maçonaria inaugurada na mesma data, no anos 1953.
No final deste texto, mostrarei foto desta pracinha, com seu símbolo maçônico protegendo o bairro Jardim Centenário.

Este grande mestre, que mencionei um dia colocou em seu diário:…

“Um dia escreverei um livro dirigido aos maçons, se é que ainda existem maçons na Maçonaria. Pois essa Maçonaria que está lá no Lavradio ou essa máscara que pretende atuar ali no (….em respeito aos membros atuais da loja não darei o nome da loja!’…..) é mais um clube de profanos. Os verdadeiros iniciados estão calados, amassados sob as botas enlameadas do chorrilho que a invadiu. O verdadeiro mestre sabe que é preciso agir no silêncio, pois ainda não é tempo de revelar toda a verdade. Uma reunião de imbecis a se apelidarem de “irmão” sem conhecer a prática da Fraternidade. Semeadores permanentes do ódio e da ignorância.”

MAIS OUTROS IMPORTANTES REGISTRO DA ‘OBRA MAÇÔNICA NA PRAÇA 19 DE DEZEMBRO NA PARTE DO MURAL DE PEDRAS

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

O que observamos nesse espaço ( do mural da Praça 19 de dezembro, é o preparo para

O OBREIRO ATUAR no mundo profano.

Os dois “ferreiros” de “Avental” estão malhando para fabricar as ferramentas que deverão ser usadas no mundo profano.

O terceiro homem, sem avental, está com uma ferramenta simbólica para auxiliar a “Humanidade” na construção de uma “sociedade mais justa”.

Este último descansa o pé direito sobre uma “pedra ainda bruta” (um toco petrificado ou o próprio mural de pedra completa o seu sentido do mineral bruto)

O simbolismo das “Pedras”, para a Maçonaria está inteira nos 30 metros desse mural – parte bruta – parte

“trabalhada”.

A escolha do mural de pedra  não foi por acaso, porque lapidado, com as artes ali representadas por Erbo Stenzel e Humberto Cozzo – “demonstra a pedra lapidada” – pelos heróis maçons que deram a vida e construíram a emancipação do Paraná até 1853.

Na Maçonaria, as pedras têm um “simbolismo construtivo”, pode-se dizer que o malhete é o martelo” que está presente na mão do terceiro homem, na foto do mural.

Os trabalhadores e forjadores que aparecem em todo o mural são, de “forma figurada”, para os maçons, os construtores dos templos que eram feitos de pedras.

“Obreiro”, na foto o terceiro homem, com as ferramentas que recebe dos forjadores deve polir a sua pedra, buscando a perfeição no caminho que deve trilhar procurando iluminar o mundo profano.

Foto: Guilhobel A. Camargo/Gazeta de Novo

A HARPIA

Na Maçonaria é o símbolo da audácia. E a mensageira celestial, simbolizando a subida das orações a Deus e a descida da Graça Divina aos mortais. Na alquimia é o símbolo da volatilização. Para os hindus, foi a Águia quem trouxe a bebida sacramental “Soma”.

No Egito, a Águia é um emblema real que ficava no peito dos faraós, assegurando-lhes poder. Era também “Ah” e consagrada a Hórus. Entre os gregos e os persas, era consagrada ao Sol. Para os gregos era considerada como o emblema sagrado para Zeus.

A Maçonaria também atribui à harpia o mesmo sentido que tem na mitologia anterior aos deuses olímpicos, eram filhas de Taumante, ou Thaumas, com unhas em garra, traduzindo dessa forma não só as paixões dominantes das necessidades básicas do homem maçom, como também o poder de agarrar.
Para a Maçonaria, o saber e a retidão agarrando com seus voos, mesmo contra ventos fortes, toda a força para ajudar os irmãos mantendo-os dentro do templo.

Muitos outros sinais maçônicos estão contidos na Praça 19 de Dezembro, esses deixarei, por enquanto: para serem descoberto por maçons! (Guilhobel)

OS SEGREDOS DA PRACINHA TAMBÉM MAÇÔNICA DO JARDIM CENTENÁRIO EM CURITIBA

𝓞 𝓹𝓸𝓻𝓺𝓾ê 𝓭𝓪 “𝓮𝓼𝓹𝓪𝓭𝓪”, 𝓷𝓪 𝓹𝓻𝓪𝓬𝓲𝓷𝓱𝓪

𝓮 𝓭𝓸 𝓷𝓸𝓶𝓮 “𝓙𝓪𝓻𝓭𝓲𝓶 𝓒𝓮𝓷𝓽𝓮𝓷á𝓻𝓲𝓸”

𝓐 𝓬𝓸𝓷𝓬𝓮𝓹çã𝓸 𝓶𝓪çô𝓷𝓲𝓬𝓪 𝓭𝓪 𝓹𝓻𝓪𝓬𝓲𝓷𝓱𝓪!

O que poucos sabem é que a grande maioria dos primeiros proprietários, moradores do Jardim Centenário (Hoje mudaram o nome para Bairro do Seminário), eram formandos por membros da maçonaria.

Eles adquiriram as suas propriedades a partir de 1.952/53, com financiamento feito pela Caixa Econômica Federal, que financiou o projeto, meu finado pai também maçom foi um deles.

Foi por influência de alguns destes maçons, que foi dado o nome ao bairro, como também o nome de algumas das suas ruas dedicados a maçons – pessoas que devem ser altruístas, – que como sabem são aqueles que de forma voluntaria ou dentro de um grupo, promovem ações em prol do benefício de outros.

Entre estes maçons estão Jesuíno Lopes e Jaime Veiga que são as ruas que formam a esquina onde está a pracinha do bairro. Na foto pode ser observada a espada “plantada” dentro de um repuxo com formato semelhante ao repuxo da Praça 19 e do lago Tidal em Washington.

O nome do bairro foi dado em função que, em 1.953, quando foi inaugurado, – com pouco mais da metade dos terrenos ocupados, – também se comemorava a data dos 100 anos da emancipação política do estado do Paraná, separando-se da província de São Paulo.

E o que é ou era está Maçonaria que criava estas marcas históricas:

É fruto de uma sociedade secreta criada por cavaleiros templários (da antiga Igreja Católica) – para proteger suas riquezas – e depois do rompimento em 1.308 (foi extinta e julgada pelo papa Clemente V.) transformaram-se nos atuais maçons, passando pela revolução industrial do Reino Unido no século XVIII.

Os maçons foram os principais responsáveis pela emancipação política do Paraná.

Na luta da emancipação vários maçons foram mortos, entre eles o comendador Manoel Francisco Correia Júnior, fundador da primeira loja maçônica do Paraná (Loja União Paranaguense, criada em 08/06/1.837) que era o pai do Barão do Serro Azul Ildefonso Pereira Correia.

O Barão, também maçom, embora criança na época da emancipação foi morto no município de Morretes ( ao lado da estrada de ferro), em 1.894, por ordem do Vicente Machado, por ocasião da “Revolução Federalista” .

É comum a maçonaria, homenagear, seus mortos, sempre de forma muito silenciosa e secreta. Assim eles influíram no nome do bairro e na construção, da pracinha do Jardim, como também da praça 19 de dezembro (a do Homem nu) , com o mesmo propósito.

OS SINAIS MAÇÔNICOS NA PRACINHA

A ESPADA –

Ela é usada no início das sessões maçônicas, com o guarda do templo, armado com uma espada, em posição de defesa que significa que o templo está protegido. E nas cerimônias maçônicas, geralmente como símbolo do poder e autoridade, e emblema dissipador das trevas da ignorância. No caso especifico do obelisco (foto) no coração do bairro Jardim Centenário significa que o bairro está protegido.

O REPUXO –

A espada está colocada (ver na foto) dentro do repuxo que tem o mesmo formato do lago Tidal em Washington e do repuxo da praça 19 de dezembro.

“Ars est celare artem”   (A arte está em esconder a arte.)

Por Guilhobel A.CamargoGazeta de Novo

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Respostas de 6

    1. É sempre a verdade, aquela verdade que harmoniza um ideal ela é como uma flecha envenenada. Ela sabe ferir a mente e coração, daqueles homens “rempli de soi même” , cuja alma, cheia “de incompreensão”, não concebe a necessidade do progresso humano no eterno caminho do tempo. Cada ideal contém uma verdade e cada verdade é um facho de luz pregado nas páginas da história como um farol no topo de uma rocha. A luz dos faróis serve de guia aos navegadores e o ideal serve de guia à humanidade, mas nem todos tem a compreensão do que a história deixou registrada.

      ( Por mim um profano: Para aquele que não é o histórico Hiram Abiff – o arquiteto do Templo do Rei Salomão, – cuja história é de fidelidade e morte antes da desonra dos seus irmãos e suas dores. Este novo Hiram, que mistura bifes com abiff, ainda está longe da figura de virtude, justiça, habilidade e honra e de uma viagem até o “Terceiro Grau”).

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