Previsão é que a obra fique pronta por completo em 2024.
Puxada pelo avanço nas obras de microdrenagem, a revitalização da Orla de Matinhos, principal intervenção urbana da história do Litoral do Paraná, alcançou 87,1% de conclusão em setembro. O novo balanço foi divulgado nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Água e Terra (IAT) em parceria com o Consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelas obras, vencedor da licitação pública.
A recuperação do balneário está dentro do cronograma previamente estabelecido, com previsão de término para o segundo semestre de 2024. O investimento do Governo do Estado é de R$ 314,9 milhões.
De acordo com o levantamento, os trabalhos de microdrenagem atingiram 21,5% ante 16% em agosto. Já o processo de macrodrenagem está 90% finalizado. É justamente na nova formatação do novo sistema de drenagem (macro + micro) que a obra está concentrada atualmente. Essa ação vai exercer papel fundamental no controle e diminuição das cheias e enchentes que sempre prejudicaram a cidade.
“Esses serviços vão diminuir e muito as cheias em toda a região de Matinhos. São 23 quilômetros de microdrenagem e mais de mil metros de macrodrenagem”, afirmou o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro. “Essas fases se completam com a macrodrenagem, escoando a água que recebe do sistema da micro. A integração permite ganhar cota, caimento para a água com as canaletas em U. Tudo isso faz com que o escoamento para o mar seja mais rápido”.
O sistema de microdrenagem terá 23 quilômetros das novas canaletas e começou a ser instalado em maio, com um investimento de R$ 39,2 milhões. Já com relação à macrodrenagem, as intervenções estão sendo feitas desde junho do ano passado no canal da Avenida Paraná no bairro do Tabuleiro, em Caiobá. Um trecho de 1,5 quilômetro do canal está sendo alargado para minimizar a quantidade de água que chega ao Rio Matinhos e, assim, reduzindo as cheias e melhorando a vida de uma grande parcela de moradores do bairro.
O projeto prevê deixar o canal com sete metros de largura, em concreto formatado como um U (na base e nas laterais), aumentando a velocidade do escoamento e diminuindo o nível de alagamento. O investimento é de pouco mais de R$ 10 milhões.
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