A máquina não tem o sentimento que o homem carrega em sua poesia.
Que falta faz a máquina
Quando se trata de amor verdadeiro
Pois o poeta só encontra consolo
Nas palavras que escreve em seu tinteiro
O avanço da inteligência artificial tem trazido inúmeros benefícios para a sociedade, como a facilitação de tarefas do dia a dia, a otimização de processos industriais e a criação de soluções inovadoras em diversas áreas. No entanto, é importante ponderar também os possíveis malefícios que o uso mais intensivo da IA pode trazer.
Um dos principais pontos de preocupação é a substituição de empregos devido à automação de tarefas, o que pode resultar em um aumento do desemprego e da desigualdade social. Além disso, o controle da inteligência artificial por uma minoria pode gerar problemas éticos e de privacidade.
No que diz respeito ao futuro do ser humano e da humanidade, é essencial considerar o impacto da IA nos sentimentos e valores fundamentais que nos definem. A empatia, solidariedade, compaixão, amizade e outros sentimentos humanos são essenciais para o bem-estar emocional e social de todos.
A tecnologia nunca poderá substituir a complexidade e a riqueza das relações humanas.
Além disso, a religião, cultura e outros aspectos espirituais e sociais são elementos importantes na construção de identidades individuais e coletivas, que não podem ser ignorados ou substituídos pela tecnologia.
Portanto, é fundamental que, ao avançarmos no uso da inteligência artificial, consideremos sempre o impacto que ela pode ter na nossa essência como seres humanos e como sociedade, garantindo que valores como amor, empatia, solidariedade e respeito mútuo sejam preservados e promovidos. É preciso encontrar um equilíbrio entre o avanço tecnológico e a preservação da nossa humanidade.
Um poeta assim se manifestaria:
Na era da inteligência artificial
O poeta teme perder sua magia
Pois a máquina não tem o sentimento
Que o homem carrega em sua poesia
Com seu coração frio e calculista
A IA avança com rapidez
Enquanto o poeta se vê triste
Com a perda de um amor talvez
A máquina não entende a dor
Não conhece a saudade e a solidão
E o poeta se vê perdido
Na imensidão da automação
Como competir com a riqueza
Da inteligência artificial
Se o que o poeta tem de mais belo
É sua alma sensível e visceral
Que falta faz a máquina
Quando se trata de amor verdadeiro
Pois o poeta só encontra consolo
Nas palavras que escreve em seu tinteiro
Que a poesia possa sobreviver
À era da tecnologia avançada
Pois o sentimento humano
É o que dá vida à palavra encantada.
Por Guilhobel A. Camargo – Gazeta de Novo
Uma resposta
Belíssimo texto que mistura opinião e poesia!!!! Perfeito!!!! Só poderia ser escrito por você, artista das palavras!!!!AMEI!!!!