A DITADURA QUE “TEREMOS DE MATAR”

Uma ditadura do poder legislativo.

Temos que exorcizar o retrocesso político que ainda rege o Congresso Nacional, uma vez que existem extremistas querem voltar ao poder a qualquer custo. Agora Lira e Pacheco, buscam  cargos  dentro do governo, que chega ao meio do mandato Lula, deixando o Congresso nas mãos de outros dois novos projetos de ditadores a partir do poder legislativo.
Políticos que torcem contra a pátria, trabalhando verbas para seus  proveitos  – quando se dizem patriotas – mas vibram quando Trump anuncia: que irá aumentar as tarifas dos produtos brasileiros que chegam aos EUA.

Veja os números que fecharão o ano do atual governo federal em relação a outras nações:

PIB DO BRASIL FECHARÁ COM 3,5% DE CRESCIMENTO
O PIB do Brasil está acima da estimativa do FMI para o crescimento mundial de 3,2% e o Brasil estará apenas abaixo da Índia e da Indonésia. O PIB dos EUA crescerá 3,1%, a França crescerá  3,39%, a Alemanha será de 1% e os institutos preveem que a zona do euro como um todo crescerá 1,4%.

DESEMPREGO NO BRASIL
O desemprego atingiu o menor nível, 6,2%, da série histórica da Pnad Contínua, um valor baixíssimo para os padrões brasileiros. Os EUA, a maior economia da Terra, fecharão o ano com 4,1% de desemprego. Os dados da taxa de desemprego da União Europeia foram registrados em 5,90% em 2024, uma diferença de apenas 0,30% em relação ao Brasil. A taxa de desemprego da Alemanha manteve-se em 6,1%.

NÍVEL DE POBREZA
O Brasil alcançou, em 2024, o menor nível de pobreza e de extrema pobreza. Essa população pobre recuou de 67,7 milhões para 59,0 milhões, seu menor contingente desde 2012. Em 2024, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza no país. Perto de 40 milhões de pessoas são pobres nos Estados Unidos, o que é excessivo para a economia mais rica do planeta.

INFLAÇÃO
A previsão é que a inflação chegará a 4,9% até 31 de dezembro, não estando fora dos patamares dos últimos anos. Nos EUA, segundo o indicador que mede as variações de preços de bens e serviços, a inflação foi de 2,4%. A média da União Europeia deve fechar o ano em 4,63%, uma diferença com o Brasil de apenas 0,27%.

DÓLAR
O dólar terminará o ano em torno de R$ 6,00 por 1 US$. Em 1º de janeiro de 2024, um dólar valia R$ 4,85, uma desvalorização em torno de 20% nos 12 meses. Foi uma das moedas que mais desvalorizou frente ao dólar, o que é uma tendência “falsa”, uma vez que o Brasil alcançou o 4º lugar no ranking mundial de confiança do consumidor, segundo o estudo Global Consumer Confidence Index de fevereiro, do Instituto Ipsos. Também no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV, houve, no mês de novembro, uma alta de 2,6 pontos, atingindo 95,6 pontos, o maior nível desde abril de 2014.

SELIC
O Banco Central elevou a Selic para 12,25%. O Brasil ocupava a terceira posição em novembro, conforme levantamento do MoneYou. O topo segue com a Turquia, a 13,33%, enquanto a Rússia vem em terceiro lugar.

TÍTULOS DO GOVERNO
Os juros futuros dos títulos do governo foram negociados no mercado a 15%.

DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) do Brasil fechará 2024 em 78,3% do PIB. A dívida do governo dos Estados Unidos ultrapassou os US$ 34 trilhões (R$ 167,24 trilhões), sendo que o PIB fechará em US$ 29,16 trilhões, resultando em uma relação de 116,55%, ou seja, 38% a mais que a do Brasil. Mas o mundo não demonstrará a menor preocupação com esses dados – enquanto o petrodólar dominar as moedas do mundo, eles ainda são os donos do mundo. A moeda dos BRICS deve vingar e é provável que o mundo caia para os EUA. É por esse fato que os EUA precisam de uma terceira guerra mundial, e terão o apoio da União Europeia, Canadá, Inglaterra, Israel, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Polônia, Ucrânia e outros dependentes do Tio Sam.

RESERVAS INTERNACIONAIS DO BRASIL
As reservas internacionais continuarão crescendo, em termos nominais, ao longo de 2024, trajetória observada desde o início do terceiro mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e estão atualmente em US$ 362,225 bilhões, segundo dados do Banco Central.

REFORMATRIBUTÁRIA APROVADA
A alíquota de 27,8% é muito alta, a maior do mundo – pagar o tributo no destino e não na origem do produto – apesar de aprovada, é apenas um começo, pois haverá muitos ajustes nos próximos dois anos. Sempre foi o item que mais onerou o consumidor e continuará a ser, pois essa alíquota será para todos, especialmente mais forte para alguns setores. O setor de serviços será fortemente prejudicado, enquanto o setor industrial e financeiro serão os mais beneficiados (fizeram o maior lobby). Quem sairá perdendo mais – será o povo, – que será, portanto, o mais prejudicado. O atual governo mandou sua proposta, mas ela foi aprovada conforme o desejo dos dois ditadores – um presidente do Senado e outro da Câmara Federal – é a ditadura do Poder Legislativo. E esses ditadorezinhos fizeram seus asseclas no Congresso – uma maioria da extrema direita – a informar de forma mentiroso, ao povo ignorante, que a ditadura no Brasil é do Poder Judiciário. Não é de duvidar que Arthur Lira e Rodrigo Pacheco tenham um alto cargo no Planalto, e Lula irá ceder, pois sem esses dois – fazendo pontes com o Congresso e ministérios – não terminará bem o seu mandato.

PEC DAS EMENDAS PARLAMENTARES
O Congresso Nacional sequestrou parte do orçamento, que é do Poder Executivo, para beneficiar deputados e senadores em suas bases. Uma guerra institucional, onde 50 bilhões de reais, do nosso dinheiro, que deveriam ser orientados pelo Poder Executivo, conforme a Constituição, serão enviados para municípios e ONGs, pelos políticos (sem nenhuma ética ou amparo legal), sem que sequer conheçamos os nomes dos deputados e senadores que levaram a verba para seus apaniguados. Dois ou três anos após, depois de alguma denúncia e verificação do TCU, é que poderemos saber o que foi feito com o dinheiro, se não foi para obra nenhuma ou se foi com valores superfaturados.

CONCLUSÃO
No Brasil, depois da chegada do “enviado” por um deus, o “Messias Bolsonaro”, o Poder Executivo tem que pagar caro – são bilhões nas mãos deles – aos deputados, senadores e à alta cúpula do Poder Judiciário para “poder governar”, apenas em alguns setores.

Por Guilhobel A. Camargo – Gazeta de Novo

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Uma resposta

  1. Infelizmente verdades que vão levar muito tempo para o governo tentar minimizar para causar menos impacto a população mais pobre que estava começando a se refazer!!! E pior, dificilmente conseguirá…

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