Não foi um Deus o criador da Igreja Católica

Foi Constantino I quem criou a Igreja Católica,
deu nome ao primeiro PAPA e escolheu os evangelhos da Bíblia.

O imperador Constantino I, que era um excelente estrategista político, percebeu que, se unificasse os diversos segmentos do cristianismo, – como os políticos do Brasil que formaram um Centrão para ter o monopólio do poder, – ele ficaria mais poderoso e por mais tempo no poder.
Havia no império romano um cristianismo disperso, com várias correntes (algumas de origem judaicas que queriam fugir das perseguições desde o tempo de Nabucodonosor), sem uma bíblia e sem um Cristo, que desafiava tudo nos porões de Roma, até mesmo o poder do imperador pagão e as demais seitas religiosas.

Assim, em 213 D.C., através do Tratado de Latrão (promulgado por Constantino I e seu cunhado Licínio), ele viu uma oportunidade política e deu a liberdade religiosa a todos os cristãos e demais religiões para se expressarem livremente, para depois passar a dominá-las.

É como formar sindicatos ou associações comerciais ou industriais e, depois, federações, como a FIESP (os patrões ) ou FEM-CUT/SP (o povão).

Até então, o cristianismo era marginalizado e seus membros punidos. Com o sucesso do tratado de Latrão, Constantino I ganhou a confiança dos cristãos, o apoio dos bispos, comerciantes e outras castas, –  ele criou o Concílio de Niceia,  em 325 d.C. para unificar o cristianismo – e fazer surgir a Igreja Católica. Teve grande influência em escolher os livros que iriam formar a bíblia e quem e como seria o Jesus Cristo – homem e espírito, tudo referendado pelos mais de 2.000 membros do antigo cristianismo que participavam do concílio.

Antes do Concílio de Nicéia, Constantino I adorava um deus pagão, até a moeda do Império Romano tinha a imagem do Deus Sol . Ele então eliminou o Deus “Sol Invictus” da moeda e passou, para a nova fase de seu plano, que foi bem elaborado, para usar a fé cristã como uma ferramenta de controle. Ele não via a fé cristã como uma religião, e sim como um instrumento – que podia manipular e distorcer para servir a uma elite – para centrar o poder em Roma e ter controle sobre o povo e todas as províncias de Roma.

 Não foi um ato de nenhuma divindade, a criação da igreja católica, foi dele o imperador Constantino I filho de Constâncio I Cloro, que passou a dominar a Igreja Católica, que somada com os seus soldados, dava a ele o poder quase total. Assim, Pedro foi escolhido para ser o primeiro Papa por Constantino e os bispos, não Paulo aquele que ajudou a divulgar o cristianismo no Oriente médio, porque Pedro era mais maleável, seu aliado e favorável aos objetivos elaborados e não aos planos da Igreja Católica.

Constantino I também influenciou para não incluir os evangelhos de Tomé e de Maria Madalena, para que não tivesse a bíblia uma influência maior do que aquele que era o real objetivo da unificação: o poder dele no império romano, e não o de uma divindade.

A simbiose entre a política e a religião (Reis e Papas) era tão grande que, em toda a Europa, os Reis eram coroados por Papas. Muitas das guerras entre Papas e Reis eram ações falsas combinadas para criar um clima – onde ambos conversavam as escondidas – para descobrirem quem estava, conspirando para derrubar os dois mais poderosos: o Papa e o Rei.

Assim, Papas e Reis, 1200 anos depois, mandaram juntos para as Américas, seus representantes, para converter mais fiéis, saquear os tesouros e tomar as terras dos índios e suas almas.

Em 1500, o Rei D. Manuel chamou Pedro Alvares Cabral para descobrir o Brasil, onde já viviam mais de 3 milhões de habitantes e – mandou junto os frades franciscanos comandados por Dom Henrique Soares de Coimbra – para obtenção de lucros. O Rei ficava com o ouro e as esmeradas e o padres e bispos com as almas dos índios, que eram escravizados e recebiam, a força, a nova cultura através da religião.  

Nos primeiros anos do século XX os donos do mundo (grandes empresas que assumiram o lugar dos Reis) mandaram para a nossa Amazonia o Nelson Rockfeller e o lider protestante Cameron Townsend. (sobre Rockefller e o bispo Cameron – sobre a Amazonia, leiam o livro´”Seja feita a vossa vontade” ).

O mundo ocidental foi fortemente influenciado pela cultura através das artes sacras. A PIetà, de Michelangelo, a Última Ceia, de Leonardo da Vinci, a Escola de Atenas, de Rafael, o Cristo Crucificado, de Diego Velázquez, As Lágrimas de São Pedro, de El Greco.
No Brasil as obras sacras de Mestre Valentim, Mestre Ataíde, Antônio Francisco Lisboa (mais conhecido como Aleijadinho) e outros fizeram sua parte para influenciar as pessoas.  

Como podemos observar está  prática de promover produtos  culturais, atraves de  simbolos criados pela igreja,  alimenta até pessoas com cultura a serem capturadas por produtos que elas querem consumir. Assim foi também com a invenção de um Cristo de olhos azuis, cabelos lisos e pele branca. Quando naquela região onde ele teria nascido – as pessoas tinham a pele oliva e olhos escuros – jamais aquele rosto de de pigmentação clara, olhos azuis ou verdes, proprio dos paises nórdicos.

Muitos dos que estão lendo este texto ficarão revoltados com este autor, porque fazem até hoje tudo que:

  • Constantino combinou com os bispos e como criaram juntos a Bíblia e a figura de um Cristo, o Jesus, para ser o filho de Deus aqui na Terra. – … que continua valendo com novas alterações das traduções (alterações para ficar mais próxima das ciências) da Bíblia e outras dezenas de divisões do cristianismo, hoje igualmente dividido mais ou menos igual  as divisões que existiam antes do Tratado de Latrão e o Concílio de Nicéia.

O que Constantino fez no Império Romano, hoje o Tio Sam ainda faz nas Américas, estando unidos no poder:
os cristãos, os judeus e os políticos (religião, grana e poder, com divulgação)  –  para dominar a partir da América, também a Europa e colocar seus tentáculos na Ásia, África e Oceania.

E agora teremos nos EUA o presidente, – com transtorno de personalidade histriônica – que fica deprimido quando as  atenções não estão focadas à sua pessoa.

Com o esgotamento de duas guerras menores – a de Israel X os pobres coitados da Palestina e da Rússia X o presidente artista de TV da Ucrânia –  que sustentam as industrias bélicas dos Estados Unidos.  Com Trump sendo o novo líder dos empresários (os Reis da atualidade), somado com os que cuidam de suas falsas crenças religiosas e que que dominam as terras dos ladrões de terras da Norte América, – enfrentaremos talvez muito em breve a 3ª Guerra Mundial, – pois a fome do mundo capitalista não pode parar de se alimentar. 

Guilhobel A. CamargoGazeta de Novo

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Respostas de 2

  1. Uma aula de história geral, meu grande amigo! Infelizmente as religiões, em sua grande maioria, são usadas para manter a aceitação da pobreza e do sofrimento!!! Sempre usaram o povo como massa de manobra, assim como a politicagem!!!

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